Às Quintas-Feiras

DO TEXTO:


 

Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@hotmail.com

De poetas que merecem ser recordados, de Natália Correia:

Repartidos os trastes pelas fúrias
de ébanos inteiro só os suicídios
A delação dilata as sinecuras
o expediente expande os expeditos
Valentes os validos da vileza
p’ra novas panças é posta a nova mesa,
da revolução é feito o novo ofício.
Estado de um sítio a saque de oito séculos,
por dedos roedores contam os régulos
suas reses de fumo e sacrifício.

EU VI ESTA GRANDE FIGURA – Benfica e Sporting, dois baluartes do futebol português, inauguraram, em 21 de Abril de 1976, o Estádio de Ponta Delgada. Como repórter, ao serviço de “A Bola”, na companhia do meu colega Aurélio Márcio Alves da Costa (recentemente falecido), participei na festa. Na viagem entre Lisboa e Ponta Delgada, Natália Correia esteve ao nosso lado, conversando abertamente. Ela que assistiu ao jogo, convidada pelo General Altino Pinto de Magalhães, na altura líder da Junta Nacional para os Açores, formada após o 25 de Abril de 1974. E, já agora, dizer que o Sporting venceu o Benfica por 4-3, com Manuel Fernandes a inaugurar o marcador.

E já agora também dizer que, no dia seguinte ai memorável jogo, regressei à minha terra, a ilha Terceira. Em Lisboa passava a Páscoa e vim para Ponta Delgada com as duas comitivas, inclusive o árbitro designado, o internacional António José da Silva Garrido. 

Sobre o jogo a mim couberam-me as entrevistas: Treinadores Juca e Mário Wilson, jogadores Toni e o saudoso Vítor Damas.
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