"A hora espanhola" de Ravel e "O chapéu de três bicos" no CCB a 20/11

DO TEXTO: A hora espanhola e O chapéu de três bicos no CCB Lisboa
Imagem alusiva ao evento no CCB.


Ópera/Dança

A hora espanhola de Ravel e
O chapéu de três bicos de Falla


Encenação Jorge Balça
Direção Musical Bruno Borralhinho
Coreografia Miguel Ramalho
Ensemble Mediterrain
Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo
Espetáculo em francês e espanhol, legendado em português

CCB . 20 novembro . domingo . 17h00 . Grande Auditório

 
A hora espanhola
Ópera de Maurice Ravel (1875-1937)
Libreto de Franc-Nohain (1872-1934)
Versão para orquestra de câmara de Klaus Simon (n. 1968)

O chapéu de três bicos
Ballet musical de Manuel de Falla (1876-1946)
Versão para orquestra de câmara de Bruno Borralhinho (n. 1982)
Direção musical Bruno Borralhinho
Encenação Jorge Balça (Ravel)
Coreografia Miguel Ramalho (Falla)
Cenografia e figurinos Nuno Esteves (Ravel)

ELENCO (A hora espanhola de Ravel)
Torquemada Carlos Guilherme (tenor)
Concepción Cátia Moreso (meio-soprano)
Gonzalve João Pedro Cabral (tenor)
Ramiro José Corvelo (barítono)
Don Iñigo Gomez Laurence Meikle (baixo)

ELENCO (O chapéu de três bicos de Falla)
Meio-soprano Cátia Moreso
Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo
Direção artística Vasco Wellenkamp, Cláudia Sampaio
Bailarinos Francisco Ferreira, Ísis Magro de Sá, Lucas Ribeiro, Ricardo Henriques, Rita Carpinteiro

Ensemble Mediterrain

Estreada em 1911, a ópera cómica A hora espanhola é, a par de L’enfant et les sortilèges, um exemplo raríssimo das incursões de Maurice Ravel no universo operático. Depois de duas tentativas frustradas, o compositor francês encontra num libreto de Franc-Nohain de 1904 os ingredientes ideais para a sua primeira ópera: Espanha, algures no século XVIII, amores e desamores, verdades e mentiras, ciúmes e intrigas, fidelidade e traição.

Coincidência ou talvez não, foram precisamente esses elementos, comuns à novela de Pedro Antonio de Alarcón de 1874, que o compositor Manuel de Falla trabalhou ao longo de vários anos até à estreia do célebre bailado El sombrero de tres picos em 1919, com os Ballets Russes de Sergei Diaghilev.

Contrastes e analogias numa noite única, jovial e colorida, em que a ópera e o bailado surgem de mãos dadas e interpretadas por um elenco constituído por alguns dos melhores artistas portugueses da atualidade.

Bruno Borralhinho 

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