Bailarinos Francisco Ferreira, Ísis Magro de Sá, Lucas Ribeiro, Ricardo Henriques, Rita Carpinteiro
Ensemble Mediterrain
Estreada em 1911, a ópera cómica A hora espanhola é, a par de L’enfant et les sortilèges, um exemplo raríssimo das incursões de Maurice Ravel no universo operático. Depois de duas tentativas frustradas, o compositor francês encontra num libreto de Franc-Nohain de 1904 os ingredientes ideais para a sua primeira ópera: Espanha, algures no século XVIII, amores e desamores, verdades e mentiras, ciúmes e intrigas, fidelidade e traição.
Coincidência ou talvez não, foram precisamente esses elementos, comuns à novela de Pedro Antonio de Alarcón de 1874, que o compositor Manuel de Falla trabalhou ao longo de vários anos até à estreia do célebre bailado El sombrero de tres picos em 1919, com os Ballets Russes de Sergei Diaghilev.
Contrastes e analogias numa noite única, jovial e colorida, em que a ópera e o bailado surgem de mãos dadas e interpretadas por um elenco constituído por alguns dos melhores artistas portugueses da atualidade.
A hora espanhola de Ravel e
O chapéu de três bicos de Falla
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