Da minha mesa de trabalho – Roberto Carlos e a sexologia (3)

DO TEXTO:



Por: Carlos Alberto Alves
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Com os seus carrões, Roberto Carlos cativava a mulherada. O rei e os carros. Era, de fato, um delírio robertocarlístico.

Ao longo dos anos 60, Roberto Carlos andava no seu carro a toda a velocidade e suas aventuras amorosas eram ambientadas no banco de um automóvel. Alegre e divertidas no caso de O Calhambeque; tensa em Por isso corro demais ou triste em As curvas da estrada de Santos. Era a fase das gírias, do embalo e da velocidade. A partir da década seguinte isso mudou, e as histórias de amor das canções de Roberto Carlos não se desenrolam mais no espaço público das estradas, e sim na intimidade de seu quarto, com fronhas, lençóis e roupas espalhadas pelo chão. Ali ele canta o amor maduro, erotizado, expresso nos versos de canções como o Côncavo e o convexo, Nosso amor é assim, pra você e pra mim, Como manda a receita, Nossas curvas se acham, Nossas formas se encaixam na medida perfeita...

CONTINUA 



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