Terminada a publicação do livro que escrevi sobre a minha carreira (parte dela), vou preencher o espaço do sábado com retrospectos do que me debrucei sobre o Rei Roberto Carlos desde que iniciei a minha colaboração no Portal Splish Splash. Ao cabo o seguir a velha máxima: RECORDAR É VIVER! Um recurso ao arquivo do Splish Splash.
Quando em 1977 Edson Arantes do Nascimento, vulgo Pelé, recusou um fabuloso (o segundo) contrato com o Cosmos, eu encontrava-me em New York, naquela que foi a minha primeira (das oito realizadas) viagem aos Estados Unidos. Porque estava há pouco tempo no jornal “A Bola” (sensivelmente seis anos), óbvio que, através deste cotado OCS, procurava, com todo o meu frenesim, marcar a minha assídua presença e, daí, face à recusa de Pelé para continuar a servir o Cosmos, tentei uma reportagem com o king, mas em vão os meus intentos porque, ao chegar ao apartamento onde ele morava, levado por um amigo que bem conhecia o seu paradeiro, fui informado que, no dia anterior, já tinha rumado para este Brasil onde me encontro. Quem diria, mas é verdade. Há situações que o destino nos interliga como é o caso de agora.
Pelé continua a ser um ídolo para milhares e milhares de adeptos do futebol. Por onde passa, é sempre notado e, sobretudo, assediado pelos mais jovens, mormente os caçadores de autógrafos. Pelé, indiscutivelmente, uma lenda do futebol como não há igual. Próximo, talvez, mas sem a verdadeira cátedra que catapultou Pelé para a grande ribalta, para uma fama que tem, em nosso entender, a marca da eternidade.
Pelé, recentemente, completou 70 anos de idade e, como não podia deixar de ser, esta data não foi esquecida, inclusive pela CBF que a ele dedicou a rodada do Brasileirão que foi disputada no fim-de-semana de 23 e 24 de Outubro. Pelé recebeu felicitações de muitas figuras gradas do futebol e, para além destes, a sua data de aniversário foi, com pompa e circunstância, assinalada nos Estados Unidos, concretamente em New York. Hoje por hoje, no seio do soccer americano e, também, no do Cosmos, Pelé continua a ser aquela figura marcante, o “mago da bola”, como eu ouvi da boca do porteiro do apartamento onde ele morava em New York.
Das muitas felicitações televisivas a que tive oportunidade de assistir, a que mais me impressionou, por motivos sobejamente conhecidos, foi a do king Roberto Carlos. Afinal, um abraço de king para king. E caso curioso é que Pelé, ao que dizem, também “arranha” um pouco na viola. Mas, do king Roberto Carlos (o meu king), esta mensagem de parabéns também levava, por certo, a Cruz do Clube de Regatas Vasco da Gama, que faz parte da história de Pelé porque foi num esgrimir com o “nosso” Vasco, que Pelé apontou o milésimo golo.
De king para king, aquele abraço sincero. São duas figuras que, por onde passam, deixam a marca do “seu” Brasil. Ao cabo, dois grandes arautos do país que foi descoberto por Pedro Álvares Cabral.
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Por Carlos Alberto Alves
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