Lúcia Moniz – como esta menina tem brilhado

DO TEXTO:




Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@hotmail.com
Portal Splish Splash


Já respondi a vários amigos o porquê da minha mudança jornalística. Todos se habituaram a ver-me escrever sobre várias modalidades desportivas – crónicas, reportagens, grandes entrevistas, etc, etc – e, por isso mesmo, algum espanto. Porém, vou aqui recordar uma frase do meu querido amigo e MESTRE, Vítor Santos: “um jornalista é sempre jornalista em qualquer circunstância”. Daí que, circunstancialmente, após ter vindo para o Brasil, fui alternando o meu próprio “métier”, sendo notório que escrevo muito menos sobre desporto. Por outro lado, tenho que confessar que esta foi mais uma enorme valorização para, de forma mais “esbelta”, atingir o tal grande objectivo que, com forme já referi, passa por atingir, em 10 de Março de 2014, os 50 anos de carreira. Carago acabei por revelar os meus 67 anos de idade. Não me sinto velho. Longe disso. Estou como o King Roberto Carlos, a qualquer hora posso dar uma fugidinha.




Um post de Paulo Gonzo no Splish Splash (grato a quem o colocou) encaminhou-me para a feitura deste artigo, sobre uma jovem que eu conheci em criança, trazida pelas mãos dos pais, Carlos Alberto Moniz (de quem já escrevi para o Splish Splash) e Maria do Amparo Pereira, esta filha de uma senhora que chegou a ser minha colega de trabalho e que muito se dedicou à música regional na ilha Terceira. Portanto, Lúcia Moniz, que hoje trago à estampa, herdou da família o gosto pela música. E quando falo de família, tenho que, imperiosamente, colocar o lado do Carlos Alberto Moniz, do avô, do pai, por exemplo, ou seja, o avô e bisavô paterno da Lúcia Moniz, hoje uma grande realidade do nosso panorama musical. É caso para se dizer: filha de peixe...

Lúcia Moniz, que é toda a cara da sua mãe (Ó Carlos perdoa-me esta confissão), já participou em festivais da RTP e esteve presente em diversos eventos conjuntamente com outros artistas conhecidos. Esteve, entre muitos outros, no Herman Sic (um programa de enorme audiência. Herman que é amigo do pai, Carlos Alberto Moniz), Gala Eusébio, Portugal sem Fronteiras (apresentado pelo pai) e fez dueto com Paulo Gonzo. Também contou com a colaboração, em outras ocasiões, com o músico Nuno Bettencourt, também ele de origem açoriana.

Lúcia Moniz, que cantou com a mãe numa festa do 25 de Abril (matei saudades a ver o vídeo postado no You Tube), continua com uma carreira de clara ascensão, para orgulho dos pais. Ela tem um estilo muito próprio, ao invés de outros cantores da sua geração que se refugiam um pouco ao lado de nomes sonantes da canção.

Agora, fico na expectativa para saber quando Lúcia Moniz faz uma digressão pelo Brasil. Para breve?

LÚCIA MONIZ




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2 Comentários

Comentários

  1. Olà Carlos Aberto!tambem ademiro muito esta familia pais filha e etc, mas so os conheço por meio da televisao claro.Gosto muito da imissao que o pai apresenta que é Portugal sem fronteiras que vejo aqui em França por intermedio da RTPI.Gostei do teu post!abraços

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  2. Obrigado, Manuel. Conheço o Carlos Alberto Moniz desde o tempo em que ele andava no Liceu. Depois, naturalmente, fui acompanhando a sua carreira, desde os tempos em que ele andou ligado ao Raúl Solnado, Fialho Gouveia e Carlos Cruz. E por aí fora. O Carlos é uma pessoa de grande talento e a filha surgiu, com todo o mérito, na ribalta do nosso musical, com um estilo "sui géneris".
    Um grande abraço
    Carlos Alberto Alves

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