Museu Judaico de São Paulo - Ciclo de Conversas Botannica Tirannica

DO TEXTO: O tema abordado é "Inteligência Artificial e Eugenia Maquínica"

Sábado, dia 16 de julho, às 11h, acontece o próximo encontro do Ciclo de Conversas do Museu Judaico de São Paulo.

O tema abordado é "Inteligência Artificial e Eugenia Maquínica"


Inteligência Artificial e Eugenia Maquínica é o próximo tema e conta com Larissa Macedo e Miguel Antunes Ramos

Sábado, dia 16 de julho, às 11h, acontece o próximo encontro do Ciclo de Conversas do Museu Judaico de São Paulo. O tema abordado é "Inteligência Artificial e Eugenia Maquínica", e conta com a participação de Larissa Macêdo e Miguel Antunes Ramos, falando sobre o racismo algorítmico, manipulação política e estéticas das IAs.

A exposição Botannica Tirannica tem como um dos seus eixos de reflexão as relações entre racismo, discurso científico e seus desdobramentos estéticos e políticos no imaginário coletivo e na sociedade. Na exposição, a artista também utiliza como ferramenta as Inteligências Artificiais, que estão cada vez mais presentes no cotidiano, impactando a cultura, a sociedade e interferindo nas dimensões políticas e estéticas. 

A programação continua com a  apresentação musical gratuida do Grupo Klezmer Três Rios - com Alex Parke e Gabriel Neistein, a partir das 17 horas.

Serviço
Botannica Tirannica, de Giselle Beiguelman | Ciclo de conversa Botannica Tirannica
Museu Judaico de São Paulo (MUJ)
Data: Dia 16 de junho, sábado, às 11h,
Local: Rua Martinho Prado, 128 - São Paulo, SP
Ingresso Sugerido: R$ 20
Classificação indicativa: Livre 
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida

O Museu Judaico de São Paulo (MUJ), espaço que foi inaugurado após vinte anos de planejamento, é fruto de uma mobilização da sociedade civil. Além de quatro andares expositivos, os visitantes também têm acesso a uma biblioteca com mais de mil livros para consulta e a um café que serve comidas judaicas. Para os projetos de 2022, O MUJ conta com doação do Instituto Cultural Vale, Instituto CCR, Família Minev, Sotreq, Fundação Arymax, Dexco e Alfa Seguros.


Sobre Klezmer Três Rios 
Grupo paulistano de música instrumental judaica, baseado no multicultural bairro do Bom Retiro. Sua pesquisa é centrada na tradição sonora do Klezmer, estilo musical provindo do Leste Europeu e trazido por inúmeros músicos imigrantes para a América. O grupo se apresenta no Museu Judaico de São Paulo em formação duo, com Alex Parke no clarinete e Gabriel Neistein no acordeon. A apresentação tem a direção artística do Klezmer Institute. 

Sobre Alex Parke 
Clarinetista brasileiro inserido na cena de Klezmer de Nova York com formação em etnomusicologia pela Bard College. É músico convidado do grupo Metropolitan Klezmer, e foi diretor musical da peça off-broadway "NYC 1909".

Sobre Gabriel Neistein
Multi-instrumentista paulistano, reside no Bom Retiro e está concluindo os estudos na FAU-USP. Realiza estudos e práticas musicais explorando as diversidades dos repertórios judaico e brasileiro.
Sobre o Instituto Klezmer 
Fundado para desenvolver o estudo, preservação e performance da cultura expressiva judaica Ashkenazi por meio de pesquisa, ensino, publicações e programações artísticas. Os projetos do Instituto baseiam-se em estudos e documentações sobre a herança musical dos judeus de língua iídiche da Europa Oriental, buscando aumentar a comunicação e a colaboração entre músicos, dançarinos e acadêmicos, profissionais e amadores em todo o mundo, entendendo a cultura judaica do passado como um trampolim para inspirar as novas gerações a se envolverem com um legado cultural essencial.

Sobre Miguel Antues Ramos 
Possui graduação em Curso Superior do Audiovisual pela Universidade de São Paulo(2012). Atualmente é Mestrando da Universidade de São Paulo. Atua principalmente nos seguintes temas:documentário, sobrevivência das imagens e memória.

Sobre Larissa Macedo
Curadora, crítica, professora e pesquisadora, doutoranda e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Onde desenvolve uma pesquisa de doutorado relacionada às práticas artísticas de mulheres e pessoas de gêneros dissidentes negras e indígenas nas redes sociais. É uma das criadoras do projeto <ATER> que tem como objetivo evidenciar os impactos da inteligência artificial na produção de artistas racializadas nas redes sociais.

Sobre Giselle Beiguelman 
Giselle Beiguelman é artista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Pesquisa arte e ativismo na cidade em rede e as estéticas da memória na contemporaneidade. É autora de Políticas da imagem: Vigilância e resistência na dadosfera (UBU Editora, 2021), Memória da amnésia: políticas do esquecimento (Edições SESC, 2019), entre outros. Suas obras artísticas integram acervos de museus no Brasil e no exterior, como ZKM (Alemanha), Jewish Museum Berlin, MAC-USP e Pinacoteca de São Paulo. Recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, como o Prêmio ABCA 2016, da Associação Brasileira dos Críticos de Arte e The Intelligent. Museum, com Bruno Moreschi e Bernardo Fontes, promovido pelo ZKM e Deutsches Museum (2021).

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