Plan International Brasil se junta a Uber para um Carnaval com respeito entre foliões

DO TEXTO:

Começou o Carnaval, a mais brasileira das tradições. E, se comprometendo com a missão de conscientizar as pessoas sobre a necessidade de praticar o respeito durante a folia, a Plan International Brasil apoia a Uber numa série de eventos pelo país e lança hoje uma campanha destinada a garantir que o feriado seja uma experiência cinco estrelas não apenas para os motoristas parceiros e usuários mas também para todos os foliões. A campanha abordará temas como: violência contra a mulher, álcool e direção, homofobia, transfobia e racismo.

Uma série de vídeos editados a partir de um bate-papo entre a escritora Clara Averbuck, a modelo Paola Antonini, o motorista parceiro da Uber Roberto Bete e o jornalista Abel Neto faz parte da campanha. Os filmes foram publicados no  canal da Uber no YouTube e, ao longo do feriado chegam na página da Uber no Facebook.

"[A violência contra a mulher] está em todos os âmbitos da sociedade, todos os âmbitos da sociedade acontecem isso. Desde dentro de uma empresa, dentro de uma casa, dentro da cozinha. Numa redação, né? Então, é uma discussão muito maior do que ir atrás de um homem que fez isso", afirma Clara no primeiro episódio da série. 

Paola, que perdeu a perna em um acidente envolvendo álcool e direção, diz que costuma abordar até estranhos na rua para encorajar a direção responsável. "Eu acho que a gente tem que falar, e às vezes as pessoas até se assustam", contou. "Nessas épocas festivas, você tem de dirigir por você e pelo outro. Porque você pode não ter bebido, mas a outra pessoa bebeu, então você sempre tem de estar alerta."

O motorista parceiro da Uber Roberto Bete, que é transgênero, fala, na série, da dificuldade de adequar o seu nome e dos problemas que isso lhe traz. "É uma realidade, hoje, está em todo lugar. Você está andando na rua, e um trans passa por você e você nem sabe." Sobre o Carnaval, o jornalista esportivo Abel Neto critica a hipersexualização da mulher negra. "O fato de ter várias mulheres negras de biquini, dançando, se divertindo, não quer dizer que você precisa vê-las como um objeto sexual", diz. "Aquela mulher tem de ser respeitada como ser humano, como cidadão, como uma pessoa trabalhadora… e não é só no Carnaval."

Nas últimas semanas, outras mensagens de respeito estiveram presentes em todos os espaços da Uber neste Carnaval, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Olinda, Salvador e Florianópolis por meio de materiais como folhetos, molduras para fotografias, ventarolas (leques de papel), cartões de correio elegante e tatuagens temporárias. "Essa parceria com a Uber é muito importante para a Plan International Brasil pois promove a disseminação de informações sobre esses temas e possibilita o alcance de um grande número de pessoas que passarão a compreender mais e, esperamos, ajudar a fortalecer a prevenção, em especial do abuso sexual entre as jovens e mulheres", disse Gabriel Barbosa, diretor-executivo da Plan International Brasil.

Sobre a Plan International 
A Plan International Brasil está há 80 anos no mundo e 20 anos em território brasileiro lutando pela defesa dos direitos das crianças e adolescentes - lutando por um mundo mais justo que promova os direitos das crianças e igualdade para as meninas. Os programas beneficiam 1,5 milhões de crianças em 71 países. No Brasil organização possui hoje mais de 20 projetos, impactando aproximadamente 70 mil crianças e adolescentes começando a partir da primeira infância e continuam com foco no desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, o que inclui promover a formação política e cidadã de meninas e meninos, melhorar a qualidade de ensino nas escolas e oferecer qualificação profissional e habilidades para a vida com foco no ingresso de jovens no mercado de trabalho.

POSTS RELACIONADOS:
Enviar um comentário

Comentários