Roberto Carlos e o menino Isaque

DO TEXTO:

Por: Carlos Alberto Alves
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Cada dia que passa, vamos conhecendo muito sobre o espírito de humanismo do Rei Roberto Carlos, faceta que, na minha ótica pessoal, vale muito mais do que todo o dinheiro que o nosso King tem angariado ao longo destes anos, através dos seus espetáculos e nos consequentes investimentos que daí advém. O dinheiro, é óbvio, faz falta a todos, mas não é tudo na vida.

A história que foi contada em relação ao menino Isaque, reproduzida no Splish Splash, é outra que vem demonstrar, à luz de todas as realidades, a forte dose de humanismo que Roberto Carlos coloca em prática na sua vida de cristão e, sobretudo, de pessoa simples, que está ao lado de todas as classes sociais. A sua fama, graças a Deus, não lhe subiu à cabeça, ao invés de outros que, colocados nas poltronas de kings, jamais dali desceram, sempre esperando o beija-mão dos seus súbditos, nestes casos fãs e admiradores para sermos aqui mais objetivos no paralelismo que fazemos. Roberto Carlos é tão diferente em termos de doação aos que mais necessitam, espiritualmente falando. E o menino Isaque, só pelo fato de ter tirado uma foto com o Rei, sente-se hoje realizado e, tal como disse a mãe, isso traduziu a “sua paz”. São com estas atitudes, de lisura, de compreensão para com o semelhante, que Roberto Carlos vai rebentando com a escala da popularidade e concomitantemente do apreço que todos têm para com ele.

Tal como o menino Isaque, eu também um dia queria ver pessoalmente Roberto Carlos. Aconteceu no Casino da Póvoa do Varzim quando assisti a um dos seus shows, estava eu nessa altura em Lisboa e ainda consegui ingresso para lá estar, apenas e só na qualidade de incondicional fã, estatuto que hei-de manter até ao último dia de vida. No “outro lado”, depois será uma outra história, até porque não se sabe quem-espera-por-quem?

Mas confesso que não fiquei totalmente satisfeito com o que vi na Póvoa do Varzim, isto quer dizer que fiquei distante do Rei, queria estar mais em sintonia com a sua pessoa. Mas, como sou um homem que nunca desiste dos seus intentos, esta oportunidade surgiu agora com a minha desinteressada colaboração prestada ao Splish Splash, Portal do qual sou representante no Rio de Janeiro e redator permanente. E a oportunidade surgiu porque, em representação do mesmo, tive a grata oportunidade de apreciar melhor a desenvoltura de Roberto Carlos perante um batalhão de jornalistas, incluindo eu, obviamente. A sua facilidade de encarar as questões, o seu aquilatável espírito de humor e, fundamentalmente, aquela compreensão quando os jornalistas entravam em assuntos mais íntimos, como as “fugidinhas”, etc., etc. O verdadeiro Roberto Carlos em toda a acepção da palavra. Nessa coletiva (em Portugal diz-se Conferência de Imprensa), Roberto Carlos me passou aquela imagem que eu tinha do próprio, mas esta, naturalmente, com aquele sabor especial por estar com ele olhos-nos-olhos. Portanto, eu naquele dia também me senti uma “criança feliz”, à semelhança do menino Isaque que jamais esquecerá aquele grande momento em esteve ao lado do Rei e cujo momento foi registado com uma foto que ficará para a posteridade. E a verdade, nua e crua, é que todos os fãs gostariam de ter uma foto ao lado do Rei. É de todo compreensível esse desejo, visto trata-se de um ser humano fora do comum, quer como artista quer como cidadão que ama o seu semelhante.

Menino Isaque, eu também estou feliz por você e estou inteiramente convicto de que está guardado no coração do Rei Roberto Carlos.

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