Da minha “mágica do computador”

DO TEXTO:



Por: Carlos Alberto Alves
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Hoje agulhas viradas para palavrões. Roberto diz que usa mesmo, apesar de se segurar muito. Isto no antes, porque agora é bem diferente.

Que palavras não dizia antes, mas agora se sente à vontade para dizer? 

Roberto Carlos: “Ainda não cheguei a este estágio do tratamento. Mas algumas reações que eu censurava muito eu segurava. Hoje em dia, falo. Digo as coisas que me incomodam. Uso qualquer tipo de palavra – inclusive palavrão mesmo. Eu me segurava muito. Ficava sempre me criticando e me segurando”. 

Chegou a mudar letras de músicas suas, para evitar dizer certas palavras? Hoje, se sentiria à vontade para dizer certas palavras? 

Roberto Carlos: “Estou quase. Eu mudei a letra de “É preciso saber viver”. Digo “se o bem e o bem existem”. Mas, daqui a pouco, eu vou dizer a outra”. 

Já pensou na possibilidade de usar um disfarce? 

Roberto Carlos: “Fiz duas vezes na época da Jovem Guarda”. 

Foi descoberto? 

Roberto Carlos: “Quando saí pela segunda vez, um cara disse: “Você parece Roberto Carlos...”. Eu disse: ”Não sou não”. Mas acho que ele não acreditou em mim”. 

Que disfarce usou? 

Roberto Carlos: “Botei barba, o cabelo todo para trás. E saí. Fui ao cinema. Mas a barba postiça, para ficar natural, tem de ser colada. E incomoda muito. Não foi uma coisa confortável. Não me animei, então, a fazer outras vezes”. 





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