“Zé da Pipa” comenta a entrevista de Roberto Carlos ao Jô Soares

DO TEXTO:



Por: Carlos Alberto Alves
  
Desta feita, dei-lhe toda a liberdade e “Zé da Pipa”, praticamente disfarçado de “bombeiro” (só faltou o machado e o capacete na indumentária), logrou estar presente na entrevista que Roberto Carlos gravou no programa do Jô Soares e que nesta sexta-feira a Globo transmitirá, para gáudio de muitos fãs do Rei que, claro está, nesta noite irão dormir mais tarde. Mas o que é por gosto regala a vida.


Então, “Zé”, tudo começou ao som de “Emoções”...

“Zé da Pipa” – Fiquei tão emocionado que bem me apeteceu entrar numa célere corrida e abraçar os dois, até porque não tinha problema algum, isto porque achei o Jô Soares com umas gramas a menos. Em outros tempos, ele estava muito mais anafado, por isso era conhecido pelo “Jô Gordo”. Hoje não, é o senhor “Jô Soares”.

Roberto Carlos recordou o início da sua carreira que, como se sabe, passou pela Jovem Guarda...

“Zé da Pipa” – É sempre agradável ouvir Roberto Carlos recordar esses tempos áureos e, também, com aquele sentimento que lhe é peculiar, virar-se para Cachoeira do Itapemirim, a cidade que o viu crescer para atingir o “estrelato”. É por isso que ele é Rei, mais popular do que o “Pelé”. É a diferença da curta carreira de um jogador de futebol para a de um cantor que atinge muitos e muitos anos. E o Rei, com 70 anos de idade, já soma 50 a cantar pelo Brasil e por esse mundo fora.

Mas ele estava para ser médico...

“Zé da Pipa” – Tu, ó Carlinhos, uma vez escreveste que se perdeu um mau médico e surgiu na ribalta um verdadeiro cantor que é hoje considerado o maior da América do Sul e um dos melhores deste planeta. Isto aconteceu aos 17 anos.


Mas ele revelou que D. Laura passou um susto...

“Zé da Pipa” – Acredito que sim, mas, se ela hoje fosse viva tinha acompanhado o Rei na recente peregrinação à Terra Santa e seria capaz de ir ao Sepulcro e dizer a quem lá está vendo todos nós: “Obrigado, meu Deus, por ele não ter seguido o meu conselho. Médicos há muitos, cantores da sua estirpe, só ele mesmo, o Roberto Carlos Braga”.

Estava à espera que o “Jô” metesse uma pontinha no alcunha do Roberto Carlos...


“Zé da Pipa” – E fez bem. Porque Zunga pode ser confundido com Dunga. E de Dunga ficou o país farto. Do Zunga, todos querem que ele viva por muitos mais anos.

E os automóveis... Que coleção...


“Zé da Pipa” - Ele diz que vai comprando carros antigos, que adora, mas depois não tem coragem de abandoná-los. Eu entendo o Rei, porque dinheiro é coisa que não lhe falta. Ele até brincou com o “Jô” sobre uma moto que tem. Disse que lhe vendia, mas uma moto para o “Jô” tinha que ser mesmo grandona com quatro rodas à frente e quatro atrás.

E que grande carreira internacional...

“Zé da Pipa” – Fiquei entusiasmado a ouvir Roberto Carlos falando dos países que visitou e os consequentes show’s que realizou. Até contou a história de um sapo que estava no meio da estrada e com dó do animal resolveu voltar ao local para retirá-lo do meio da pista. De fato, ele fez isso, não duvidamos, tendo em linha de conta que nunca engole sapos vivos... Ao invés de todos nós que temos que engolir muitas vezes.

Ele sempre tem um cuidado especial com os seus cabelos. Serão mesmo especiais?

“Zé da Pipa” – Pelo que já me apercebi quando estive perto dele no cruzeiro Emoções no Alto Mar, são cabelos normais, lisos, mas bem tratados, porque, com ele, não existem dificuldades. É só abrir a carteira e toma lá. Não deve usar livro de cheques.

Emocionou-se em Jerusalém, era previsível...

“Zé da Pipa” – Pelo ser humano que é, era natural que se emocionasse ao visitar o local onde foi encontrada a cruz de Jesus. E todos nós sabemos os momentos difíceis que o Rei passou ao longo deste tempo, desde a morte de Maria Rita até aos recentes desaparecimentos de Lady Laura e sua filha Ana Paula, não esquecendo o infortúnio que bateu à porta do Dudu Braga, este belo rapaz que todos adoram. E o Dudu também esteve em Jerusalém. Só soube que ela ia participar na peregrinação no próprio dia do embarque. Se me dizem mais cedo, procurava o Dudu na Rádio Nativa para ele me dar uma carona, mesmo que fosse dentro de uma das suas malas. Já que o Rei não liga aos portais...

Roberto Carlos gosta de ouvir música em seu carro e em casa, aqui não se aplica a máxima “em casa de ferreiro, espeto de pau”...

“Zé da Pipa” – Roberto Carlos disse que gosta de ouvir as músicas de sucesso, sintonizando as rádios para saber o que estão tocando no momento. E mais: humildemente, revelou que aprende com isso, pois, ouvindo novos cantores, enriquece o seu trabalho. Olha que, para muitos, há esta frase tão conhecida “trabalho vai-te embora”.


Também foi interessante saber-se que, antes de lançar um CD, ouve as suas músicas por até oito meses. Mais um mês seria ótimo, porque a “criança” nascia sem ser necessária uma cesariana (no Brasil diz-se cesária). Claro que as “crianças” do Rei (entenda-se por CD´S) nascem todas sem o mínimo defeito.


E o “Jô” que ofereceu um botão de Rosa ao Roberto Carlos...

“Zé da Pipa” – Quem sabe se o “Jô” se confundiu com os gostos do Rei. É que há muita qualidade de “botões de rosa”. Eu, por exemplo, adoro um tal “botão de rosa”. Claro que o Rei foi mais uma vez inteligente e é que ofereceu uma rosa ao “Jô”. Rosa sem botão.


Tivemos mesmo que interromper o “Zé da Pipa” porque com esta de “botão de rosa” ia sair coisa safada...

Terminou “Zé”?

“Zé da Pipa” – No final da gravação, ainda deu para ouvir Roberto Carlos numa versão acústica de Detalhes e interpretou as canções Sentado à Beira do Caminho, Café da Manhã, Estrada de Santos e Olha.


E qual a que mais gostaste...?

“Zé da Pipa” - Como o programa termina já de madrugada, óbvio Café da Manhã.

Não tinha pensado nisso. Bom café, “Zé da Pipa”.



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