Roberto prosseguiu a viagem circum-navegação na companhia do Armindo

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Por: Carlos Alberto Alves
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E a ficção entre estes dois amigos continuou. E a Alda de Jesus, com a foto,  leu o meu pensamento. Eles andavam por “mares nunca dantes navegados”, só que eu não sabia que tinham trocado de veleiro. Para o Roberto isso não foi problema e nem se preocupou que o seu “fiel escudeiro” tenha perdido a carteira com os cartões de crédito, isto no início da viagem e na outra caravela que, ao que se sabe, teve um rombo em João Pessoa, corolário de uma distração de quem ia ao leme, isto porque se preocupou mais em ir comer o bacalhau que o gajo do carago trouxe para a viagem, daí que a embarcação andou à deriva e foi de encontro a um recife. Mesmo assim, continuaram os dois a saborear o delicioso bacalhau com batata ao murro, existindo uma gravação em que o Roberto dizia ao Armindo: “Ó Mindo tu de conhecimentos do mar és um zero à esquerda. Estás bem é com o teu ilusionismo e rodeado das borboletas”. O “Mindo” reagiu logo e virou-se para o rei com este argumento: “Sabes, Robertinho, eu vivo numa cidade onde não há mar”. O Roberto começou a rir com esta desculpa do seu maior fã em Portugal e tranquilizou-o com uma boa notícia: “Amanhã já temos um novo veleiro, moderno e com piloto automático. Podemos ficar tranquilos e, calmamente, comermos o restante bacalhau”. O “Mindo” nem queria acreditar no que estava a ouvir e questionou o Roberto sobre esta viagem circum-navegação. Roberto, uma vez mais, pôs o “Mindo” à-vontade: “Faltam poucos dias, deixo-te no Porto de Leixões e daí segues para casa no transporte que achares mais conveniente e eu rumo para a Urca (RJ) a toda a velocidade. Quem chegar primeiro comunica ao outro. Com esta do Roberto, o ”Mindo” ficou perplexo e pensou: “Será que o gajo não sabe onde fica o Porto de Leixões?". E assim foi, chegaram ao Porto de Leixões sem qualquer percalço, despediram-se e o Roberto ainda teve tempo para constatar que o “Mindo” foi para casa, isto porque já lá estava à sua espera o Hubert Magic com um carro antigo, muito bonito e que levou o Roberto a este pensamento: “Eu era capaz de trocar este veleiro por aquele carro”. Roberto acenou para os dois e lá seguiu para a URCA. Quando chegou ainda teve tempo de tomar um retemperador banho e seguir para o show agendado para o Rio de Janeiro. Roberto sentiu-se ainda mais inspirado depois desta viagem com o “Mindo” e, sobretudo, pelo muito bacalhau que comeu sempre acompanhado com batatas ao murro e um vinho Dão que o parceiro levou. Ao que consta, mais de 20 caixas para a viagem. É que, mais uma vez, o “Mindo” optou por vinho em vez de água.
Bacalhau à Portuguesa - Quim Barreiros

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1 Comentários

Comentários

  1. eheheheh Está demais!!! O que vale é de vez em quando aparecer por aqui um Humor Robertocarlistico à maneira! Ainda por cima com o Quim Barreiros a ajudar à missa. Já não me ria há muito tempo!!! :)

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