Das minhas excelências

DO TEXTO:

                                                           
Da minha passagem por Lambari - Entrei no cassino com umas moedas na mão para colocar numa “machine”, mas nicles. Nada de máquinas, cassino sem ninguém para visitá-lo. É que, em 2000, quando fui à Maratona de New York, depois da corrida voltei a Atlantic City e no Casino Ballys uma máquina contemplou-me com 500 dólares (três setes). Que maravilha, na véspera de regressar à ilha Terceira. E se existissem máquinas no cassino de Lambari e de novo fosse bafejado pela sorte, que dinheiro iria receber? Reais, dólares ou euros? Bom... teria preferência pelos Euros porque, depois de cambiar, recebia muito mais reais em relação ao prémio que ali eventualmente recebesse na moeda brasileira. E que faria com o dinheiro ganho em reais? Pensando bem, trazia uns queijinhos, uns saborosos doces e outras excelentes iguarias daquela zona. O que restasse que não seria muito, ainda me proporcionaria um bom almoço no Rio de Janeiro. Se fosse na URCA, seria mais caro porque ali é a zona do Rei Roberto Carlos. Se paga mais por isso. Não para o Roberto (porque não precisa), mas sim para o governo. Em Petrópolis, cidade serrana do Estado do Rio de Janeiro, são muitas as taxas em tudo que se consome. E sabem o motivo? Este: ainda existem descendestes (trinetos, e mais e mais) do Rei D. Pedro II que viveu nesta cidade muitos anos. E é lindo o seu museu, mas também para a entrada se paga, se anda com pantufas para não sujar o chão e não se podem tirar fotos para que estas não possam chegar até aos muitos ladrões que existem neste país. Um dia eles vão lá entrar e trazem a maior carruagem que lá se encontra. Cadê a polícia?

NOTA FINAL – No que respeita a Lambari, escrevi “à-brasileira”, visto que aqui se diz (e escreve) cassino.
De New York casino, claro. “à-portuguesa”.


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