Marisa Monte chega aos 50 anos neste sábado (01) como uma das grandes cantoras do Brasil.
Ainda não tinha 22 quando lançou o primeiro disco, em 1989. Foi uma estreia singular: optou por um registro ao vivo.
O repertório sofisticado e eclético, tradicional e moderno, veio do gosto de Marisa e da estratégia do seu produtor, Nelson Motta.
O refinamento, a diversidade, o velho e o novo – tudo isso ficou como marcas do trabalho da artista.
Ficaram outras coisas: a liberdade das escolhas, a discografia pouco extensa, a ausência de coletâneas (somente uma em quase três décadas de carreira).
O êxito de Marisa Monte é resultado dos seus méritos como cantora, dos belos shows que faz, mas também do seu marketing pessoal, da capacidade que tem para administrar a carreira e gerar grandes expectativas sempre que anuncia um novo projeto.
Ela vai do pop mais banal ao mais sofisticado standard do cancioneiro americano com a mesma postura com que divide palcos com Paulinho da Viola. Ou Arnaldo Antunes. Ou Roberto Carlos. Ou produz a Velha Guarda da Portela.
Aos 50 anos (e já há um bom tempo), Marisa Monte – como na canção de Bethânia – tem a voz de uma pessoa vitoriosa.
A voz e a trajetória de uma artista vitoriosa!
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