Wanderléa diz "Não cheguei nem a fumar maconha"

DO TEXTO:

“Não cheguei nem a fumar maconha”, diz Wanderléa, ícone da Jovem Guarda

 A cantora faz estreia sua estreia no teatro em um musical


No ano em que comemora 70 anos de vida e 50 de carreira, Wanderléa faz sua estreia no teatro interpretando a si mesma. Ela estrela o musical 60! Década de arromba, que estreia no dia 29 no Teatro Net Rio, no Rio. “Custei a aceitar, porque vou ficar presa, com cinco sessões por semana. Mas, como só terei shows depois do Carnaval, topei”, vibra ela, que passa a limpo no palco diversos hits da Jovem Guarda, movimento que integrou com Roberto Carlos e Erasmo Carlos. “Digo que foi um encontro programado pelos astros.” Em 2017, a eterna Ternurinha contará toda sua trajetória na autobiografia que está preparando.“Entrego tudo até março.

Como está essa estreia no palco aos 70 anos?


Eu já tinha feito alguns filmes como atriz, o primeiro deles, Juventude e ternura. Estou achando muito interessante. Minha filha Jadde Flores também está no elenco. Tem um clima de documentário, relembrando desde a Rádio Nacional, Cauby Peixoto, até o assassinato do Kennedy e a ida do homem à Lua. É totalmente focado nos anos 1960. Vamos ter projeções. A equipe tem mais de 60 pessoas.



Teve experiências psicodélicas nos anos 1960?


Não cheguei nem a fumar maconha. Sou meio controladora, não gosto de sair de mim. Também não sou de tomar porre, de bebedeira. Tenho muita energia já. Minhas filhas costumam me dizer: “Mãe, menos!”.

Quando fecha os olhos, o que lembra do começo da carreira?


Parece que foi tudo organizado ou programado, mas não. Digo que foram coincidências. Eu, Erasmo e Roberto éramos um gênero musical jovem. Eu já tinha contrato na CBS, não foi Roberto que me levou para lá. Eu logo virei a maninha deles dois. Eles eram garanhões, mas me protegiam. Eu tinha um pai bravo, era muito menina. Hoje, participamos um da vida do outro, falamos muito por telefone.

Como encara a passagem dos anos?


Tenho saúde. Meus pais também eram muito fortes. Faço pilates há três anos, mas minha aeróbica é o palco. Faço meditação, como comida natural e uma carninha de vez em quando. Nada é rígido comigo. Não fujo da vida. E não quero entrar nessa de fazer intervenções no rosto e ficar como essas pessoas que você nem reconhece direito.

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