Foi notório o descontentamento dos portugueses em função do resultado de Portugal no jogo estreia ante a Albânia. Esperava-se uma vitória e consequentemente uma melhor exibição dos “lusitanos”. Não aconteceu e, claro, questionou-se o selecionador-treinador Fernando Santos relativamente a onze inicial apresentado e, também, na sequência do jogo, as substituições operadas. Nada resultou inclusive a prestação de Cristiano Ronaldo. E, ironicamente (ou não), o treinador da Islândia afirmou se Portugal queria vencer que tivesse jogado muito mais. Nesse sentido, até mandou um recadinho para o CR7.
Ora, neste seu segundo jogo Portugal teria que puxar pelos seus galões para levar de vencida a Áustria. Vencer impunha-se. Outro desfecho (empate ou derrota) motivaria uma maior descrença e, como tal, entrava-se na tal matemática que muitas vezes sai furada. Claro que, e como se previa, Fernando Santos teve que proceder a alguns acertos com as chamadas à titularidade de William Carvalho e Ricardo Quaresma. De resto, Portugal entrou no gramado já com o conhecimento do desfecho entre a Islândia e Hungria, ou seja, um empate a uma bola.
Na verdade, Portugal melhorou com as entradas dos dois citados jogadores, sobretudo William Carvalho que deu uma maior consistência ao meio-campo português.
O jogo começou com um lance perigoso criado pela Áustria. Mas ficaram-se por aí os austríacos, uma vez que Portugal controlou o jogo e foi a equipa que mais procurou o golo, prestes a acontecer quando Nani, de cabeça, rematou ao poste. Por outro lado, faltou um pouco mais de atenção aos atacantes de Portugal que, amiudadamente, caíram na armadilha do fora-de-jogo.
Num livre por falta de Pepe, a Áustria esteve à beira de marcar com Vieirinha a salvar “in-extremis”. Portanto, em termos de perigo, a Áustria registou dois lances, um no início e o outro perto do termo para o primeiro período.
Com o resultado em 0-0, que não interessava às duas equipas, previa-se uma etapa complementar mais movimentada, nomeadamente por parte de Portugal. E, de facto, Portugal melhorou de produção de jogo, apesar de, logo na primeira jogada, a Áustria ter obrigado Patrício a uma defesa apertada. Mas ficaram por aí os austríacos, porque Portugal manteve o controlo de jogo e, desta feita, o goleiro austríaco foi chamado a intervir com boas defesas a remates de Cristiano Ronaldo (longe do seu melhor). E em função do jogo-jogado de Portugal a Áustria recorreu muito ao jogo faltoso, com Quaresma nesse sentido a ser o mais crucificado.
CR7 falhou uma grande penalidade
Paradoxal que possa parecer, este não está a ser o “Europeu” para Cristiano Ronaldo. Portugal atacou muito, mas o golo não surgia. Contudo, num lance em que Cristiano Ronaldo foi nitidamente agarrado dentro da grande área, o mesmo Cristiano Ronaldo falhou a grande penalidade, atirando ao poste. Foi um rude golpe para as hostes portuguesas, visto que o marcador não se alterou e tudo ficou adiado para a última ronda onde Portugal, para ficar apurado, terá que vencer a Hungria.
Classificação: Hungria 4 pontos, Islândia 2, Portugal 2, Áustria, 1.
Quarta – feira: Áustria – Islândia e Portugal – Hungria.
Por: Carlos Alberto Alves
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CR7 falhou uma grande penalidade
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