Da minha “mágica do computador”

DO TEXTO:





Por: Carlos Alberto Alves
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Já estou a ser repetitivo ao escrever que o rei Roberto Carlos tem mais de um milhão de histórias para serem contadas. Será exagero da minha parte? Creio que não. É só começarmos a pesquisar em vários jornais, sites e por aí fora, que lá chegamos. Surge-nos uma imensidão de informação sobre o rei. Um “cardápio” que dá para fazer uma ponte entre o Brasil e a Argentina, por exemplo. Argentina, não. Falar da Argentina é ofender a maioria dos brasileiros. Melhor ficarmos entre o Brasil e o Paraguai, até porque para este país seguem muitos brasileiros na procura de coisas boas, de preços acessíveis, E o resto, todos sabem, todos conhecem. O resto tem a ver com pólvora. Para bom entendedor, chega.

Pouca gente sabe que você compôs sozinho alguns dos grandes clássicos da Jovem Guarda, como “Quando” e “E Por Isso Estou Aqui”... 

Roberto Carlos: “Namoradinha do Amigo Meu” também... 

Você já teve a tentação de apelar para o espiritismo para tentar um contato com Maria Rita? 

Roberto Carlos: “Não...”. 

Paul McCartney disse, numa entrevista recente, que às vezes em casa, diante do espelho, na hora de escovar os dentes, ele se pergunta: “Mas será que este é o Paul McCartney que tocava com os Beatles?”. Em casa, sozinho, vive a sensação de olhar para Roberto Carlos como se Roberto Carlos fosse outra pessoa? 

Roberto Carlos: “Não. Nem um pouco. Eu me olho no espelho de uma forma normal, como uma pessoa comum. Nem me lembro. Sinceramente. Faço as coisas de uma forma natural. Olho-me no espelho, faço minha barba, penteio o cabelo. Não penso nessas coisas”. 

Se alguém pedisse a Roberto Carlos para escrever um verbete sobre Roberto Carlos numa enciclopédia da música popular brasileira, qual seria a primeira frase que você escreveria? 

Roberto Carlos: “Não escreveria...”. 

Por excesso de modéstia? 

Roberto Carlos: “Porque, para mim, é complicado escrever sobre mim mesmo. Acho muito complicado”. 

Se tivesse de escolher uma só palavra para definir Roberto Carlos, que palavra você usaria? 

Roberto Carlos: “Uma só palavra é difícil. É a mesma coisa que você me perguntou antes: se eu tivesse de escrever alguma coisa numa enciclopédia a meu respeito. Você pergunta a mesma coisa com uma só palavra, o que é mais difícil ainda... Não sei. Nunca parei para pensar nesta questão. Sou o que sou. Escrevo e canto o que sinto. E só. Paro por aí. Não fico me analisando”. 



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