Novo Hamburgo - "Açorianidade" na rota do rei

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Por: Carlos Alberto Alves
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Sou natural dos Açores, concretamente da ilha Terceira de Jesus Cristo e, pelo que sempre li (ainda hoje o faço, quiçá em menor escala), a emigração açoriana, à semelhança do que acontece  nos Estados Unidos e no Canadá, também faz parte da história do Brasil, nomeadamente no que concerne ao sul do país. Vem isto a propósito do próximo show de Roberto Carlos na cidade de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, em março próximo. Muitos portugueses se radicaram em Novo Hamburgo, sendo maioritariamente imigrantes açorianos, na parte noroeste da cidade no bairro hoje conhecido como Rincão dos Ilhéus, ou simplesmente Rincão. De resto, aos portugueses seguiram-se outros povos colonizadores, caso dos alemães em julho de 1824. O nome da cidade tem a ver, naturalmente, com a chegada dos alemães. Antes,  era Hamburgo Velho.  E repetindo o que disse no início, sou açoriano de alma e coração e, como tal, encimei este apontamento “Açorianidade na rota do rei”. O primeiro povo de portugueses que lá chegaram ao Século XVIII. As gerações foram crescendo e hoje os açorianos são muito conhecidos no Estado do Rio Grande do Sul. Uma reconhecida e laboriosa comunidade.

Portando, no próximo mês de março, e pela primeira vez, Roberto Carlos dará um show em Novo Hamburgo para gáudio da sua população. Não é sempre que se tem a oportunidade de ver atuar o maior cantor da América do Sul e um dos maiores do top mundial. E assim, por esse Brasil lés-a-lés, Roberto Carlos vai levando a “performance” do seu inesgotável talento e um carisma que sempre se tem mantido incólume ao longo destes 54 anos de carreira.

                                
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