Reflexões sobre os Portugueses de antanho e o legado da Lusofonia
Por: Armindo Guimarães
"Quem esquece a sua história, acaba por acusar
os próprios alicerces da sua identidade." Vímara Porto
Embora não seja um “habitué” do Facebook — que a cada dia parece piorar em vez de melhorar —, por vezes uso-o no telemóvel para ver pequenos vídeos de artes decorativas. Mas, de vez em quando, dou com posts de brasileiros acusando os portugueses de roubo de ouro, invasão, escravatura e massacres de indígenas.
O curioso é que quase todos esses comentadores têm nomes e apelidos portugueses, como Rui Silva, António Santos, Isabel Fonseca… e ainda assim se colocam no papel de índios Guaranys, Ianomâmis e outros, como se estivessem a acusar antepassados alheios.
Na realidade:
A invasão propriamente dita nunca existiu, já que o Brasil não existia como país; foram os portugueses, com a colaboração de tribos locais, que criaram a base do território brasileiro.
O ouro explorado era da Coroa Portuguesa, que aplicava parte dos recursos no próprio Brasil, construindo fortes e infraestruturas defensivas contra holandeses, franceses e outros invasores.
Tribos indígenas praticavam guerras e, em alguns casos, canibalismo ritual; os portugueses ajudaram a proibir essas práticas. Muitos indígenas morreram, mas os números não são comparáveis com a violência após a independência ou em épocas recentes.
Em conclusão, seria natural que estes brasileiros tivessem orgulho dos seus antepassados que, parafraseando o poeta, “deram novos mundos ao mundo”. Paradoxalmente, muitos revelam falta de informação ou ensino deturpado da História do Brasil, utilizando os portugueses de antanho como bodes expiatórios para problemas atuais — um padrão que se repete até em declarações de alguns governantes.
"A memória pode ser arma ou ponte:
cabe a cada povo decidir como a usa." Vímara Porto
Reflexões sobre os Portugueses de antanho e o legado da Lusofonia
Vímara Porto
O curioso é que quase todos esses comentadores têm nomes e apelidos portugueses, como Rui Silva, António Santos, Isabel Fonseca… e ainda assim se colocam no papel de índios Guaranys, Ianomâmis e outros, como se estivessem a acusar antepassados alheios.
Na realidade:
A invasão propriamente dita nunca existiu, já que o Brasil não existia como país; foram os portugueses, com a colaboração de tribos locais, que criaram a base do território brasileiro.
O ouro explorado era da Coroa Portuguesa, que aplicava parte dos recursos no próprio Brasil, construindo fortes e infraestruturas defensivas contra holandeses, franceses e outros invasores.
Tribos indígenas praticavam guerras e, em alguns casos, canibalismo ritual; os portugueses ajudaram a proibir essas práticas. Muitos indígenas morreram, mas os números não são comparáveis com a violência após a independência ou em épocas recentes.
Em conclusão, seria natural que estes brasileiros tivessem orgulho dos seus antepassados que, parafraseando o poeta, “deram novos mundos ao mundo”. Paradoxalmente, muitos revelam falta de informação ou ensino deturpado da História do Brasil, utilizando os portugueses de antanho como bodes expiatórios para problemas atuais — um padrão que se repete até em declarações de alguns governantes.
Vímara Porto
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