Guerras do Alecrim e Manjerona > OS MÚSICOS DO TEJO | CCB Lisboa 10 e 11/12

DO TEXTO: Guerras do Alecrim e Manjerona - Trata-se de uma obra-prima do teatro e da música portuguesa e de importância fulcral na nossa cultura.
As Guerras de Alecrim e Manjerona, de António José da Silva (1705-1739) e António Teixeira (1707-1774), é uma Ópera Joco-Séria, que se representou, pela primeira vez, no Teatro do Bairro Alto de Lisboa, no carnaval de 1737.



Os Músicos do Tejo
Guerras do Alecrim e Manjerona
António José da Silva (1705-1739) e António Teixeira (1707-1774)

CCB . 10 e 11 dezembro . sexta 19h00 e sábado 17h00 . Pequeno Auditório

ELENCO
D. Gilvaz Marco Alves dos Santos
Dom Fuas Rodrigo Carreto
Semicúpio João Fernandes
Dona Clóris Joana Seara
Dona Nise Luísa Cruz
Sevadilha Catarina Wallenstein
Fagundes Carla Vasconcelos 
Dom Lancerote Luís Rodrigues
D. Tibúrcio António Machado

OS MÚSICOS DO TEJO
dir. Marcos Magalhães e Marta Araújo
Direção musical Marcos Magalhães

As Guerras de Alecrim e Manjerona, de António José da Silva (1705-1739) e António Teixeira (1707-1774), é uma Ópera Joco-Séria, que se representou, pela primeira vez, no Teatro do Bairro Alto de Lisboa, no carnaval de 1737.

Trata-se de uma obra-prima do teatro e da música portuguesa e de importância fulcral na nossa cultura. Os Músicos do Tejo apresentam agora uma nova versão de concerto, mas que irá privilegiar o texto e o jogo teatral.

Nesta «opera ao gosto portuguez» (como era denominado, na época, este género de teatro falado em português e com vários números musicais cantados com acompanhamento orquestral), encontramos um equilíbrio perfeito entre comicidade de texto, personagens e situações; beleza literária e musical; assim como de ritmo de desenvolvimento e estruturação da obra. O seu tom vai sempre variando entre múltiplos estratos: grotesco, sublime, dramático, pastoral, satírico, entre outros que se misturam num estilo que, por vezes, é rico de algo que, de maneira intuitiva, chamamos de «castiço», mesmo que essa palavra com tanto significado para os portugueses, seja, no fundo, tão misteriosa.

Não queremos revelar demasiado a história, mas podemos dizer que o enredo gira em torno de jovens que se querem unir apesar da oposição de um tutor afeito às mais conservadoras dificuldades. O contexto é o da família teatral alargada que sempre reencontramos no teatro setecentista, em que aos donos da casa se juntam os criados sempre engenhosos e lestos a propor soluções de intriga e respetivo desenlace.

Marcos Magalhães e Marta Araújo

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