DO TEXTO:
O brasileiro nada mais é do que o reflexo da diáspora portuguesa e o despertar do quinto império.
Nada o faz sentir mais conectado com um povo quando as pessoas o confundem com um local, quando o grau de hospitalidade é o mesmo que no seu país
Por: Rafael de Oliveira Dias
Se me perguntarem se eu, como brasileiro, me sinto mais próximo da cultura
portuguesa, italiana ou espanhola, eu respondo: sem dúvidas Portugal.
Nada o faz sentir mais conectado com um povo quando as pessoas o confundem com um local, quando o grau de hospitalidade é o mesmo que no seu país, quando você sente na troca de olhar que somos sangue do mesmo sangue, quando brigamos feito dois irmãos e ninguém dá o braço a torcer e nos embrenhamos nesse espelhamento mútuo a criticar nossos defeitos, quando a única coisa que nos separa (e nos une) é que nossos modos de falar seguiram caminhos ligeiramente distintos, mas ainda nos entendemos apesar da emancipação de 200 anos, quando você percebe que o português é a nossa versão mais remota daqueles mais comportados que optaram em ficar na nossa terra natal e quando você se dá conta de que representamos o verdadeiro espírito aventureiro e desbravador daqueles que partiram e de que nos unimos pelo mesmo oceano.
O brasileiro nada mais é do que o reflexo da diáspora portuguesa e o
despertar do quinto império. O resultado da curiosidade e teimosia portuguesas.
Pescadores, comerciantes, navegadores que decidiram expandir seu território
desbravando o Atlântico: "Ó mar salgado, quanto do teu sal são lagrimas de
Portugal?"
*Rafael de Oliveira Dias brasileiro, paulista, atualmente residente em Brasília, é um apaixonado pelas culturas lusófonas em geral. Encanta-o as semelhanças e diferenças entre as culturas portuguesa e brasileira. Leia mais sobre o autor...
Boss AC & Gabriel O Pensador - "Um Brinde à Amizade" -
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Nada o faz sentir mais conectado com um povo quando as pessoas o confundem com um local, quando o grau de hospitalidade é o mesmo que no seu país
Por: Rafael de Oliveira Dias
Se me perguntarem se eu, como brasileiro, me sinto mais próximo da cultura portuguesa, italiana ou espanhola, eu respondo: sem dúvidas Portugal.
Nada o faz sentir mais conectado com um povo quando as pessoas o confundem com um local, quando o grau de hospitalidade é o mesmo que no seu país, quando você sente na troca de olhar que somos sangue do mesmo sangue, quando brigamos feito dois irmãos e ninguém dá o braço a torcer e nos embrenhamos nesse espelhamento mútuo a criticar nossos defeitos, quando a única coisa que nos separa (e nos une) é que nossos modos de falar seguiram caminhos ligeiramente distintos, mas ainda nos entendemos apesar da emancipação de 200 anos, quando você percebe que o português é a nossa versão mais remota daqueles mais comportados que optaram em ficar na nossa terra natal e quando você se dá conta de que representamos o verdadeiro espírito aventureiro e desbravador daqueles que partiram e de que nos unimos pelo mesmo oceano.
O brasileiro nada mais é do que o reflexo da diáspora portuguesa e o despertar do quinto império. O resultado da curiosidade e teimosia portuguesas. Pescadores, comerciantes, navegadores que decidiram expandir seu território desbravando o Atlântico: "Ó mar salgado, quanto do teu sal são lagrimas de Portugal?"
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