Esta semana na Casa do Fauno: Mulheres que Correm com os Lobos | A Dimensão da Deusa em Portugal | MagMell

DO TEXTO:
  
26 Maio (Sábado), 16h-19h | Inscrições Limitadas
Curso: MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS
Análise e Simbolismo dos Contos Tradicionais
(1ª Sessão)
com CARLA FONSECA

«As histórias ou contos são como medicamentos. (...) As histórias estão cheias de soluções para curar ou recuperar qualquer impulso psíquico perdido. (...) As histórias estão repletas de instruções que nos guiam pelas complexidades da vida. Permitem-nos compreender a necessidade de despertar um arquétipo submerso, e a forma de fazê-lo.»
Clarissa Pinkola Estes
in "Mulheres que correm com os lobos"

A vida é um lugar de contar histórias. Contamos, ouvimos, lemos, vemos e cantamos. Mas histórias há que, ao longo dos tempos, têm vindo a servir de fio condutor na tecelagem que é a grande teia do inconsciente, sustentada pela dimensão arquetípica dos seus símbolos. Os mitos, as lendas, os contos populares são a sua expressão.

Todas as culturas têm os seus contos e lendas, repletos de símbolos comuns e transversais a toda a humanidade. Como um guião, cada conto carrega em si a função de organizar conteúdos para a resolução de conflitos internos. Resgatados da tradição oral, onde a sua mutabilidade é inevitável, para a escrita, onde de uma forma aparente se fixa, as histórias têm vindo a mudar, e a sua função social é hoje difusa e cada vez mais ampla de alterações e significados.

Clarissa Pinkola Estes no seu livro Mulheres que correm com os lobos explora e analisa os contos de fadas, e algumas das suas variantes, sob a lente da análise junguiana, convidando o leitor a uma reflexão sobre o seus próprios mitos pessoais. Mergulhar num conto de fadas com o olhar analítico e curioso das suas várias camadas de interpretação amplia todo um potencial curador, porque revelador, que aquela história desperta na nossa história pessoal, abrindo novos caminhos, resignificando e atribuindo novos sentidos na dinâmica da estrutura que é a psique.

Fica o convite para a análise de um conto em cada dia. Traga um caderno e uma caneta!

Próximas Sessões:
- 17 Junho (Domingo)
- 28 Julho (Sábado)


27 Maio (Domingo), 15h-19h | Inscrições Limitadas
Curso: A DIMENSÃO DA DEUSA EM PORTUGAL
Reclamando uma Herança Ancestral
com LUIZA FRAZÃO

Conhecimento e experiência do Jardim das Hespérides e das raízes antigas do culto da Deusa no nosso território

Quem será a Nossa Senhora que todas e todos conhecemos, com as suas inúmeras denominações, figura tão importante e respeitada ainda nas nossas terras da Ibéria? Será Ela tão somente a mãe de Jesus, figura central duma religião com apenas pouco mais de 20 séculos de existência, ou será Ela antes a atualização de uma divindade ancestral que foi cultuada pelos povos antigos por mais de 35 mil anos? A confirmar esta última hipótese, encontramos vestígios desse antigo culto por toda a parte, nas pedras e nas árvores, nas grutas, nos rios, nas fontes e montanhas, quiçá bem perto de onde habitamos, na dimensão que se abre para lá da quotidiana, onde os nossos olhos estão cegos e os nossos sentidos embotados por uma profusão de luzes e ruídos, que nos distraem do essencial apelo da nossa alma e da alma do mundo.

Neste trabalho, Luiza Frazão dá-nos conta duma investigação de vários anos na nossa tradição e em várias outras de outras culturas e leva-nos a sentir a energia transformadora do nosso Jardim das Hespérides, das Nove Irmãs do Poente.

Luiza Frazão é Sacerdotisa de Avalon e de Rhiannon, formada pelo Templo da Deusa de Glastonbury, Reino Unido. É licenciada em Línguas e Literaturas pela Universidade Nova de Lisboa, fez formação no Método Louise Hay de Desenvolvimento Pessoal, Programação Neurolinguística, Constelações Familiares, Astrologia, Xamanismo e possui largos anos de experiência em Desenvolvimento Pessoal e Espiritual. Depois de intensa pesquisa na tradição celta do nosso território, integrado na cultura do Arco Atlântico, reivindica para Portugal a dimensão do Jardim das Hespérides, a nossa dimensão da Deusa. Impulsionada e inspirada pelo treino de Sacerdotisa de Avalon, e por intensa pesquisa no nosso território, criou uma Roda do Ano e um Templo, em expansão, de que é Guardiã: a Roda do Ano e o Templo da Deusa Cale do Jardim das Hespérides. É cerimonialista, facilitadora de Círculos de Mulheres, Formadora de Sacerdotisas e de Sacerdotes da Deusa e autora da obra A Deusa do Jardim das Hespérides: Desvelando a Dimensão Encoberta do Sagrado Feminino em Portugal.


26 Maio (Sábado), 22h30 | Entrada Livre
Concerto: MAGMELL
New Folk, Irish Trad, Celtic Fusion

Uma viagem a um plano ancestral, descrita musicalmente por um Violino, uma Guitarra e Percussões, revestindo e reinventando linguagens da música tradicional.

Das antigas florestas montanhas e planícies do Norte da Europa, chegam-nos Ecos que ressoam no mundo moderno. Como as tradições e a sociedade, evoluiu assim também a música. A língua falada pelos Velhos Deuses, chama as pessoas à sua Origem, a música atrai e abre o portal para MagMell - o plano dos espíritos ancestrais e dos heróis, as planícies de felicidade verde e da beleza essencial da Natureza. Através da música caçamos o sentimento de transcendência, levando as pessoas a dançar, no trilhar da Guitarra, na força do Tambor e no deslizar do Violino. Nós invocamos energia e relembramos culturas antigas, explorando linguagens musicais da Irlanda e Escócia, Suécia e Portugal, dando à luz uma fusão "new folk", que também vai beber a estilos musicais modernos como o Rock e o Funk, com solos de pura improvisação. MagMell é o Mágico Mel da mistura de vários sabores culturais, a tocar música celta e folk com um novo estilo.

Pedro Martinho: Violino, Flauta Irlandesas
Miguel Girão: Guitarra Folk e Bouzuki
Piteiras: Bateria de Percussões e Cajon a solo


Para inscrição nos eventos, clique AQUI

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ALTERAÇÕES AO TRÂNSITO NA VILA DE SINTRA

O acesso à Vila de Sintra teve algumas alterações de trânsito, mas continua a ser FÁCIL chegar à Casa do Fauno!

Poderá continuar a dirigir-se de automóvel à Casa do Fauno, porém, tenha em conta as seguintes modificações:

? COMO CHEGAR À CASA DO FAUNO | Vir pelo caminho de São Pedro, ou seja, no final da IC19, chegando a Ranholas e atravessando a rotunda do Ramalhão, deverá tomar o caminho de São Pedro (Avenida Conde Sucena). Passando o Largo da Feira de São Pedro siga em frente (sentido único) e seguir sempre as placas que indicam MONSERRATE. Aconselhamos um cuidado especial numa bifurcação onde antes era sentido proibido e agora é precisamente por onde deve seguir (ao deparar-se com a bifurcação, siga pela esquerda, pela Fonte da Sabuga, em direcção à Quinta da Regaleira e à Casa do Fauno)

? COMO SAIR DA CASA DO FAUNO | Após sair da Casa do Fauno, ao chegar à Quinta da Regaleira: | ANTES das 19H: Deverá virar à direita (sentido único) e seguir pela estrada de Seteais/Monserrate. | DEPOIS das 19H: Poderá, como antes, virar à esquerda, mas agora atravessando o Centro da Vila e a Volta do Duche.

Atenção: A placa junto à Quinta da Regaleira indica que o sentido é apenas para viaturas autorizadas, mas trata-se de um lapso temporário. Qualquer viatura PODE CIRCULAR no sentido Quinta da Regaleira - Vila de Sintra a partir das 19h!

Para informações adicionais sobre as modificações à circulação automóvel em Sintra p.f consulte a página da Câmara Municipal de Sintra.

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