DO TEXTO:
Muitos são os portugueses que continuam na demanda do mundo granjeando êxitos que na sua terra não logram alcançar.
Especialista que era a trabalhar com o pincel, o Leonardo facilmente conseguiu emprego numa empresa de construção civil do Vaticano
Por:
Armindo Guimarães
Anda a circular pelo Facebook uma foto
de um quadro com a famosa Mona Lisa diferente daquele que está exposto no
Museu do Louvre em Paris, uma pintura a óleo sobre madeira e álamo,
com o nome oficial de Lisa Gherardini, mulher de Francesco del
Giocondo.
O quadro agora descoberto difere
daquele que está exposto no Museu do Louvre, apenas no cabelo da
Gioconda que se apresenta com um penteado mais curto, havendo quem
afirme tratar-se de uma pintura posterior ao célebre quadro pintado
por Da Vince entre 1503 e 1507, quiçá pelo facto de o pintor ter
pretendido pintar a Mona Lisa com um visual diferente ou ainda porque
a própria Mona Lisa estaria cansada de ser pintada pelo mesmo
pintor, recorrendo a outro que lhe terá proporcionado uma imagem
mais sensual mudando-lhe o penteado. Porém, pesquisas recentes
permitiram-nos trazer à ribalta duas importantes descobertas:
O quadro é anterior
àquele que está no Louvre e, pasme-se, contrariamente ao que até aqui
estava dado como certo, o pintor não era Italiano mas sim Português.
Sabe-se agora que o Leonardo era
amicíssimo de um outro pintor da construção civil que ficou famoso
por ter pintado a Capela Sistina. Mas vamos por partes:
Não houve mudança de visual nem a
Gioconda se cansou do pintor. Com efeito, a foto em questão é de
uma pintura anterior àquela que está patente no Louvre. Aliás,
nota-se perfeitamente que a Mona Lisa era mais nova cerca de 3 anos,
o que nos levou a datar o quadro de Da Vince por alturas de 1500,
precisamente em plena Expansão Marítima Portuguesa.
Vivia nessa altura em Portugal, mais
exactamente em Avintes, donde era natural, o Leonardo, que há muito
tinha abraçado a carreira de pintor da construção civil pintando
tudo o que era casa na famosa terra da broa de Avintes, até ao
momento em que foi obrigado a emigrar para a Itália quando
descobriram que ele andava metido com a menina Genoveva que era uma
das amantes do respeitável presidente da Junta de Freguesia lá da terra.
Leonardo de Avintes e a casa na Vila de Avintes
onde provavelmente nasceu e viveu até ter fugido para Itália
Em Itália, especialista que era a trabalhar com o pincel, o Leonardo facilmente conseguiu emprego numa empresa de construção civil do Vaticano onde conheceu o também português Miguel Ângelo, natural de Freixo de Espada à Cinta, dado como desertor pela Armada Portuguesa que o tinha alistado na frota de Pedro Álvares Cabral que em 1500 rumou à Índia seguindo a rota recém-inaugurada por Vasco da Gama, contornando a África, afastando-se bastante da costa africana, sem dúvida intencionalmente para desembarcar no que ele inicialmente achou tratar-se de uma grande ilha ao qual deu o nome de Vera Cruz (Verdadeira Cruz), depois Brasil, e que o navegador português Duarte Pacheco Pereira já tinha feito referência ao Rei D. Manuel I, dois anos antes. Enfim, segredos da época que não são para aqui chamados.
Além da famosa Broa d'Avintes, a Vila de Avintes passará a ostentar
orgulhosamente o filho da terra Leonardo como mais um importante ex-libris
Entretanto, habituado que estava a pintar todos os anos a capela da sua terra por altura das festas em honra de Nossa Senhora dos Montes Ermos que se realizam anualmente em Agosto, não foi difícil ao Miguel Ângelo ter êxito em Itália, designadamente no Vaticano onde foi contratado para pintar a Capela Sistina com a preciosa ajuda do seu compatriota Leonardo D’Avintes.
Miguel Ângelo e a suposta casa onde nasceu em Freixo de Espada à Cinta
Foi também no Vaticano que Leonardo D’Avintes (Da Vinci, ou Da Vince para os Italianos) conheceu a Gioconda (Mona Lisa), que era a padeira que lhe ia levar o pão a casa logo pela manhã.
E foi numa dessas manhãs que o Leonardo D’Avintes, aproveitando o facto de estar com o pincel na mão, deu a sua primeira pincelada na padeira Gioconda. A segunda pincelada veio depois e muitas outras se seguiram e ao que consta a Mona Lisa nunca se cansou do seu visual e muito menos das pinceladas do Leonardo como inicialmente alguém teria equacionado.
Estamos convencidos que este assunto
não vai ficar por aqui e que muita tinta ainda vai correr, quiçá
não tanto pelo novo quadro de D’Avintes agora posto a descoberto,
mas tão somente por ter sido uma peça fundamental do que há muito se suspeitava, ou seja, que muitos pintores, poetas, escritores,
que o mesmo é dizer aqueles que como disse o Poeta se mais mundo houvera lá chegavam,
eram e são portugueses, o que, vistas bem as coisas, nem é para
admirar pois ainda hoje isso acontece em todas as artes, como é, por
exemplo, o caso de famosos actores de Hollywood, do passado e do
presente, pois há muito que se sabe que os mais melhores bons eram e
são portugueses.
Entre muitos, temos o caso do Carlos
Ernesto, que morava no Bairro da Pasteleira, no Porto, e que emigrou
para os Seteites para trabalhar como carpinteiro em Hollywood onde
conheceu a filha de Cecil B. DeMille que o contratou para envernizar
a mesa de jantar lá de casa. E o que de acordo com o orçamento
demoraria apenas duas horas, acabou por demorar dois meses pois a
menina conseguiu convencer o papá a contratar o Carlos Ernesto para
envernizar toda a mobília da casa, incluindo a casota do cachorro
Boby que por coincidência era um perdigueiro português que há uns
anos tinha sido oferecido à família pelo português Luís Seabra
que era natural de Castelo de Paiva mas que há muitos anos morava na
cidade do Porto frequentando a Rua do Brainer onde participava
assiduamente no campeonato da moedinha que ali se realizava aos fins
de semana na taberna do Caolha. Nos anos 60, o Luis Seabra, que era mais conhecido por
Luís da Rua do Brainer, deu o salto para os Seteites para fugir à
Guerra Colonial. Nos Seteites, o Luís da Rua do Brainer, que tinha
uma constituição física digna de nota, arranjou emprego como
segurança pessoal de um milionário de Miami até conhecer Laslo
Benedek que o convidou para o elenco do filme Portt of New York com o
nome artístico de Yul (Luís no singular escrito de trás para a frente) Brynner. Rapou a cabeça quando foi
convidado a representar o rei de Sião no musical da Broadway, "O
Rei e Eu" Foi estrela em várias produções de sucesso entre as
quais "Os Dez Mandamentos".
Da esquerda para a direita: Luís da Rua do Brainer, Roberto Carlos Braga.
Carlos Ernesto e António Joaquim
Entretanto, o realizador William Wyler,
sabendo do sucesso do filme bíblico “Os Dez Mandamentos”, quis
rivalizar com o seu colega realizador Cecil B. DeMille, através de
Ben-Hur, contratando o Carlos Ernesto como actor principal. Como os
américas sempre tiveram a mania de mudar o nome às pessoas (veja-se
o caso do Luís da Rua do Brainer que passou a chamar-se Yul Brynner,
o caso do pugilista Cassius Clay que na verdade se chamava Muhammad
Ali, e, só para citarmos mais um, o famoso cowboy Montgomery Wood.
que era, nem mais nem menos que o Italiano Giuliano Gemma), aconteceu
o mesmo com o nosso Carlos Ernesto que aos américas suou como
Charlton Heston, nome com que ficou para sempre.
Muitos são os portugueses que
continuam na demanda do mundo granjeando êxitos que na sua terra não
logram alcançar. Os Seteites continuam a ser um dos países onde os
Portugueses dão cartas, agora sem lhes mudarem o nome como é, por
exemplo, o caso do afamado actor de cinema Joaquim de Almeida que nos
interrogamos que nome artístico teria se tivesse ido para Hollywood
noutros tempos como foi o caso do falecido António Joaquim, natural
de Angra do Heroísmo, nos Açores, que ficou célebre com o nome
artístico de Anthony
Quinn, isto já para não falarmos do actual Rei da República Federativa do Brasil, o cantor/compositor Roberto
Carlos Braga que pesquisas em curso levam-nos a crer que ao contrário do
que está oficialmente dado como certo, não terá nascido em
Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, Brasil, mas sim em
Portugal, mais exactamente na terra da Fundação da pátria lusa, Guimarães, que fica a 16 km de Braga, onde moravam os seus avós. Mas este
é um assunto que oportunamente traremos à estampa com os
respectivos detalhes e veracidade com que sempre pautamos as nossas
pesquisas.
Agora que finalmente íamos dar por terminada esta que é a
primeira de muitas outras revelações que a seu tempo divulgaremos, a parte
feminina do autor que tem a mania que é másculo e dinâmico mas que em muitas
situações faz jus àquela máxima robertóloga titulada “Dizem que um homem não
deve chorar”, chamou-lhe a atenção para o facto de não haver nenhuma personagem
feminina dita estrangeira que seja portuguesa. Claro que há, e não são poucas.
Exemplo disso é a portuguesíssima Joana da Silva que nasceu em 1412 em Viana do
Castelo, na freguesia de Darque e que devido ao facto de não alinhar nas
cantatas do Regedor lá da terra que tinha a mania que era engatatão, viu-se
obrigada a emigrar para França onde em vez da paz que procurava teve que
enfrentar a Guerra dos Cem Anos durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa luta contra os borguinhões
e seus aliados ingleses.
Projecto de estátua de Joana da Silva que será implantada
junto ao Pelourinho de Darque, Viana do Castelo
Joana da Silva, que os franceses chamavam Joana d’Arc, ou
seja, Joana d’Arque, que o mesmo é dizer, de Darque, Viana do Castelo, morreu
queimada viva em Ruão, a 30 de Maio de 1431, tendo sido beatificada em 1909 e
canonizada em 1920. E temos, também, a famosa…
É melhor ficamos por aqui, senão nunca mais terminamos. Voltaremos
brevemente.
NOTA:
O
texto que acabaram de ler é fictício.
Qualquer semelhança com a
realidade é pura coincidência.
A
ficção revela verdades que a realidade omite.
Jassemin
West
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Comentários
Maninho,você aprontou foi uma confusão e tanto...
ResponderEliminarNossa quanta mistura!
Mas isso vem provar o seu grande conhecimento sobre tudo, a sua cultura e a sua grande criatividade.
Me diverti com seu texto!
Parabéns!
Beijos,
Carmen Augusta (Guta)
Querido Armindo!
ResponderEliminarSimplesmente FANTÁSTICO esse texto!!!!
Vem mais uma vez comprovar o teu grande talento, a tua intelegência e criatividade.
No decorrer da leitura dei boas risadas, pois relatas os fatos de uma maneira interessante e cômica.
O que admiro em Ti, é que consegues nos prender à leitura e nos faz acreditar que seja verdadeiro o que escreves.
Adorei a troca de nomes dos artistas.
Vais arrumar uma boa confusão com essa de que o Nosso Rei também é Português.
Parabéns GRANDE ESCRITOR e agora também HISTORIADOR!
És o MÁXIMO ARMINDO!!!!!!!
Beijos,
Alba Maria