CCB: Sílvia Real e Miguel Pereira em "a pereira e o real"

Saiba como o PL 2163/2025 visa capacitar professores da rede pública com base científica para atender alunos com autismo (TEA), promovendo inclusão de
Cartaz do espetáculo "Entre outras coisas, a pereira e o real" com Sílvia Real e Miguel Pereira no CCB.

Um reencontro cénico que reflete, em espelho, o nosso tempo presente e inquieto


"Um jogo de espelhos na fronteira ténue entre a realidade e a ficção."
Vímara Porto

Temps d’Images no CCB
Entre outras coisas, a pereira e o real
Sílvia Real & Miguel Pereira

CCB . 16 e 17 de outubro . quinta e sexta às 20h00 . Black Box

FICHA ARTÍSTICA
Cocriação e Interpretação Miguel Pereira e Sílvia Real
Gestão e Administração Daniela Ribeiro, O Rumo do Fumo e Adriana Melo, Produções Real Pelágio
Luz, Espaço Cénico e Apoio Dramatúrgico Tiago Cadete
Comunicação Susana Martins, Produções Real Pelágio e João Albano, O Rumo do Fumo
Apoio aos Ensaios e Interpretação Marusya Byzova
Fotografia Mel Fox, Andreia Correia, Tiago Careta
Operação de Luz Luís Moreira
Som Kellzo
Coprodução O Rumo do Fumo, Produções Real Pelágio, Teatro-Cine de Torres Vedras, Câmara Municipal de Castelo Banco
Produção Executiva Patrícia Teixeira, O Rumo do Fumo e Clara Motta, Produções Real Pelágio
Residência Artística Casa da Dança
O Rumo do Fumo e Produções Real Pelágio são estruturas financiadas por República Portuguesa - Cultura | Direcção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Lisboa.

Este espetáculo, de Sílvia Real e Miguel Pereira, nasce do reencontro entre dois criadores com uma história partilhada, marcada pela cumplicidade e por uma inquietação comum face ao estado do mundo atual.

Perante o vazio e a impotência, resolveram convidar um conjunto de pessoas de diferentes áreas, idades e origens, para os ajudar a pensar em como poderiam preencher a urgência de dizer alguma coisa em palco. Desses encontros emergiu um material fragmentário que a dupla transformou dramaturgicamente, para logo devolver ao público, como num reconhecível jogo de espelhos, algures na fronteira entre a realidade e a ficção.

Estreou em Abril no Teatro-Cine de Torres Vedras e no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, coprodutores do espetáculo.

Miguel Pereira frequentou a Escola de Dança do Conservatório Nacional e a Escola Superior de Dança, em Lisboa. Foi bolseiro em Paris (Théâtre Contemporain de la Danse) e em Nova Iorque com uma bolsa do Ministério da Cultura. Como intérprete trabalhou, entre outros, com Filipa Francisco, Francisco Camacho e Vera Mantero. Participou na peça e no filme António, Um Rapaz De Lisboa, de Jorge Silva Melo, trabalhou com Jérôme Bel em Shirtologia (Miguel) (1997) e foi intérprete em Les Inconsolés, de Alain Buffard, na remontagem da peça em 2017. Como criador destaca os trabalhos Antonio Miguel, peça com a qual recebeu o Prémio Revelação José Ribeiro da Fonte do Ministério da Cultura e uma menção honrosa do prémio Acarte/Maria Madalena Azeredo Perdigão (2000), Notas para um Espectáculo Invisível (2001), Data/Local (2002), Corpo de Baile (2005), Karima meets Lisboa meets Miguel meets Cairo, uma colaboração com a coreógrafa egípcia Karima Mansour (2006), Doo (2008), Antonio e Miguel, uma nova colaboração com Antonio Tagliarini (2010), Op. 49 (2012), WILDE (2013) uma colaboração com a mala voadora, Repertório para Cadeiras, Figurinos e Figurantes (2015) para o Ballet Contemporâneo do Norte, Peça para Negócio e Peça feliz (2017), Era um peito só cheio de promessas (2019), Falsos Amigos (2021) em colaboração com Guillem Mont de Palol, e Miquelina e Miguel (2022) a partir da relação entre Miguel e a sua mãe, de 87 anos diagnosticada com demência. Em 2003, 2007 e 2015 criou para o repertório da Transitions Dance Company/Laban Centre as peças Transitions, Transitions II e Transitions III que integraram a digressão nacional e internacional da companhia (2003/2004, 2007/2008 e 2014/2015). Em 2003 foi alvo de uma mini-retrospectiva nas Caldas da Rainha, integrada no ciclo Mapas organizado pela Transforma-AC em colaboração com a ESTGAD. O seu trabalho tem sido apresentado em toda a Europa, Brasil, Uruguai e Chile, e é professor convidado em diferentes estruturas nacionais e internacionais. Desde 2000, convidado por Vera Mantero, é artista associado da estrutura O Rumo do Fumo.

Sílvia Real iniciou os seus estudos em dança clássica com Luna Andermatt. Estudou no London Studio Centre, London Contemporary Dance School e no Lee Strasberg Theatre Institute/Nova Iorque. Bolseira da SEC, IPAE, FCG/FLAD. Destaca Pour Bien (Culturgest); Road Movie (Serralves); Casio Tone (Danças na Cidade); Assim vai o mundo (Festival Mergulho no Futuro/Expo 98); O Eco do Eco (Encontros Acarte 99); Subtone (CCB); Tritone (Culturgest); Concerto nº 1 para Laura (TMS Luiz, 2022). Trabalhou enquanto intérprete com João Fiadeiro, Vera Mantero, Miguel Pereira, Francisco Camacho e Filipa Francisco. Enquanto coreógrafa: Escravo Doutros (Luís Castro); Amor Doentio (Ana Padrão/Lara Beirão da Veiga); Tempo Perdido (Comédias do Minho); Rebola o Medo e Ri (Rute Prates/Sofia Sequeira). Celebra o 10º aniversário da personagem Sra. Domicilia (Culturgest, 2007), Casio Tone Reprise (TMSL, 2024). Performances: Domicilia Magic Show (Serralves em Festa) e Pessoa Invisível (Casa Fernando Pessoa. Docente na ESTC (2007/2011). Trabalha com crianças desde 2012: Projeto Orquestra Geração, Voz do Operário e outras. Directora artística do Grupo 23: silêncio! (2015/2019), um coletivo de crianças, adolescentes e adultos que apresentou E Se Tudo Fosse Amarelo? (Culturgest) e A Laura Quer! (TNDMII, Festival Verão Azul, Castelo Branco, CMT Vedras). Editou o livro/DVD Isto é uma cocriação!: Antimanual de criação artística na infância. É regularmente convidada a apresentar o seu trabalho em contexto académico e conferências, e através da escrita (Girela, Reflexões sobre criação artística, formação e legislação, ed. Politécnico de Lisboa ESTC, 2017).Distinção Prémio Acarte/Maria Madalena de Azeredo Perdigão 92 em Retrato Da Memória Enquanto Peso Morto; Prémio Bagnolet 96 em Para Enfastiadas e Profundas Tristezas, Prémio Reposição O Teatro da Década 96 do CPAI em Pour Bien, representação portuguesa com Casio Tone, Lille/Les Repérages e Roma/Biennale del Giovanni Artisti dell’Europa e del Mediterraneo. Em Maio de 2025 participou da comemoração dos 29 anos do espetáculo Nu Meio, de Filipa Francisco e Bruno Cochat com o Concerto nº 2 para Nu Meio no Teatro São Luiz. 
Enviar um comentário

Comentários