Concerto decorre duma co-organização entre JACC e TAGV
"...cada vez que tentamos descrever o que se passou, as palavras ficam curtas; cada vez que tentamos explicar o que se passou, as palavras ficam compridas e presunçosas. Isto porque Joana Sá tem uma integridade artística rara."
Gonçalo Falcão - jazz.pt
"Num monumental projecto, a pianista e compositora ergue em A Body as Listening uma magnífica obra apontada à disrupção”
Gonçalo Frota - Público
"Na música de Joana Sá o que nos atinge primeiro é o som, um som maravilhoso onde as teclas do piano são só uma parte. A Joana explora todo o instrumento arrancando timbres de cada pedaço de madeira. O seu trabalho de composição e o rigor das suas peças encontram paralelo na capacidade exploratória e na musicalidade de enorme beleza interpretativa."
Pedro Costa | Editor Clean Feed Records
No dia 28 de Março às 21h30, será a vez de Coimbra receber o projecto Corpo-escuta / A body as listening da pianista, improvisadora e compositora, Joana Sá.
A body as listening – resonant cartography of music (im)materialities é o projeto mais completo da pianista portuguesa: composto por um livro, uma conferência-performance, uma instalação virtual e, finalmente, por um disco editado em janeiro de 2024, pela Clean Feed Records.
Depois da Culturgest em Lisboa e do gnration em Braga, em janeiro deste ano, o espetáculo chega agora a Coimbra, subindo ao palco do Teatro Académico Gil Vicente em Coimbra, numa parceria entre este e o JACC.
Joana Sá traz a palco Corpo-escuta / A body as listening, o novo solo para piano e eletrónica, e o mais recente fragmento de um projeto muito mais amplo. A body as listening – resonant cartography of music (im)materialities é um tipo de obra com a qual não nos cruzamos com muita frequência. Este projeto desdobra-se em vários e diferentes formatos que, apesar de autónomos, se vão complementando e enriquecendo entre si. Um livro, editado pela Sistema Solar/Teatro Praga, uma instalação virtual — que pode ser visitada aqui — um disco editado pela Clean Feed e uma conferência-performance são as peças que compõem este projeto de Joana Sá. Cada uma destas partes é um marcador no caminho que a pianista começou a trilhar e que a parece guiar até a este momento: o espetáculo que apresenta agora em cocriação com Daniel C. Neves (concepção visual), Henrique Fernandes (dispositivo corpo-escuta) e Teresa Silva (apoio ao movimento).
Este espectáculo é uma coprodução Culturgest, gnration e Jazz ao Centro.
Com um trabalho marcado pela transdisciplinaridade, pela experimentação e pela procura de diferentes (des)formatos artísticos, Joana Sá explora a relação entre o corpo e a escuta, assim como a ressonância e a vibração sob diversas perspectivas. No seu percurso a solo, encontramos a trilogia composta por through this looking glass (2010/11), Elogio da Desordem (2013) e à escuta: o aberto (2016) — que serviu também de tema para o seu doutoramento. Para além do trabalho a solo, Sá é também ativa em vários duos, trios e quintetos com artistas como Luís J. Martins, Nuno Aroso, Eduardo Raon, Savina Yannatou ou com o bailarino e coreógrafo João dos Santos Martins. Tem-se apresentado em espaços de referência nacional e internacional e gravou para a Deutschland Funk, SWR2 Südwestrundfunk 2 e Antena 2. Com Luís J Martins fundou e é diretora artística de à escuta, colectivo de criação artística e reflexão interdisciplinar desenvolvido em e com comunidades da Serra da Estrela, parceiros científicos, movimentos cívicos e colaboradores de diversas áreas com o qual tem desenvolvido diversos importantes projetos desde 2020. Saiba mais.
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