Opereta MARIA DA FONTE > CCB 12 e 14 de novembro

Opereta Maria da Fonte, Com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, é interpretada por oito...
Cartaz alusivo à Opereta Maria da Fonte, no Centro Cultural de Belém.


Opereta de Augusto Machado (1845-1924)
 MARIA DA FONTE


Coro do Teatro Nacional de São Carlos e Orquestra Sinfónica Portuguesa
Libreto e encenação Ricardo Neves-Neves
Direção musical João Paulo Santos


12 novembro, domingo, às 17h00 no Grande Auditório
14 novembro, terça-feira, às 10h30 no Grande Auditório
(sessão para escolas, pessoas seniores, surdas, cegas ou com baixa visão)

A opereta MARIA DA FONTE, estreia no domingo, dia 12 de Novembro, às 17h00, no Grande Auditório do CCB. Com direção musical e edição de partitura do Maestro  João Paulo Santos e libreto moderno e encenação de Ricardo Neves-Neves, apresenta a heroína popular como uma mulher intensa, corajosa e com consciência social.

Com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos,  é interpretada por oito solistas, Cátia Moreso, Luís Rodrigues, Marco Alves dos Santos, Inês Simões, Eduarda Melo, André Henriques, João Merino, Tiago Matos e onze atores, António Ignês, Juliana Campos, Rita Carolina Silva, Afonso Abreu, Afonso Lourenço, Guilherme Arabolaza, Miguel Cruz, Ricardo Morgado, Ruben Teixeira, Rui Miguel, Tiago Estremores.

Maria da Fonte é o segundo título recuperado pelo Laboratório de Ópera Portuguesa, criado em 2022 e sediado no CCB.

Trata-se de uma opereta de natureza cómica e satírica, bem ao jeito dos cânones da Geração de 70. Foi escrita por Augusto Machado, a partir de um libreto original da autoria de Batalha Reis, Gervásio Lobato e João Francisco de Eça Leal, tendo sido estreada no Teatro da Trindade em 1879. Muito embora o libreto não tenha chegado até aos nossos dias, a qualidade musical e a pertinência do tema justificou a sua escolha.

A a opereta Maria da Fonte apresenta a heroína popular como uma mulher intensa, corajosa, que, apesar de não se revelar com a força e convicções de uma Joana d’Arc, não se demite de uma certa consciência social. As maranhas originais não se perderam na recuperação da opereta de Machado. Falamos da intriga que envolve a própria personagem Maria da Fonte, o seu amante Ludovino (um agricultor rico) e a sua irmã, Joana, assente em fortes suspeitas de traição; e de uma conspiração entre o administrador local, Vilar, e o abade Cortições, que se subentende ser pai de Maria da Fonte e de Joana, para enviar os rapazes para o exército combater a ralé.
 
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