Marco da Silva Ferreira > C A R C A Ç A > RIVOLI-Porto 21 e 22/10 > CCB-Lisboa 27 e 28/10

DO TEXTO: A carcaça é aquela forma que fica de uma coisa que já foi viva.
  Cena de CARCAÇA.


[Estreia]

Marco da Silva Ferreira
C A R C A Ç A


Rivoli . 21 e 22 outubro . sexta e sábado . 19h30 . Grande Auditório
CCB . 27 e 28 outubro . quinta e sexta . 21h00 . Grande Auditório

«Marco da Silva Ferreira (…) é hoje um dos jovens criadores mais entusiasmantes do circuito português de dança contemporânea.»
Mariana Duarte, Público, 6 janeiro 2017

Direção artística e coreografia Marco da Silva Ferreira
Assistência artística Catarina Miranda
Performers André Garcia, Fábio Krayze, Leo Ramos, Marc Oliveras Casas, Marco da Silva Ferreira, Maria Antunes, Max Makowski, Mélanie Ferreira, Nelson Teunis, Nala Revlon
Desenho de luz Cárin Geada
Direção técnica e operação de som João Monteiro
Música João Pais Filipe (percussão), Luís Pestana (eletrónica)
Figurinos Aleksandra Protic
Cenografia Emanuel Santos
Estudos antropológicos Teresa Fradique
Danças folclóricas Joana Lopes
Direção de produção Mafalda Bastos
Produção executiva Mafalda Bastos, Joana Costa Santos
Estrutura de produção Pensamento Avulso
Difusão ART HAPPENS
Coprodução Centro Cultural de Belém, Teatro Municipal do Porto, Big Pulse Dance Alliance, New Baltic Dance, Julidans, Tanz im August/HAU Hebbel am Ufer, Dublin Dance Festival e ONE Dance Week
Cofinanciamento Programa Europa Criativa da União Europeia, Centre Chorégraphique National de Caen en Normandie, La briqueterie - CDCN du Val-de-Marne, Maison des arts de Créteil, KLAP- Maison pour la danse, CCN-Ballet National de Marseille, Charleroi danse, Centre Chorégraphique de Wallonie - Bruxelles, December Dance (Concertgebouw e Cultuurcentrum Brugge), La rose des vents – scène nationale Lille Métropole – Villeneuve d’Ascq, TANDEM scène nationale Arras-Douai
Apoio República Portuguesa – Cultura, DGARTES – Direção-Geral das Artes

Em C A R C A Ç A, um elenco de 10 intérpretes usa a dança como ferramenta para pesquisar sobre comunidade, construção de identidade coletiva, memória e cristalização cultural. Partem de trabalho de pernas (footwork) que lhes é familiar, oriundo do clubbing, dos balls, das battles, das cyphers, e do estúdio para se aproximarem de danças folclóricas padronizadas e imutáveis que herdaram e revisitam. Traçam discursos entre o que herdaram e o que vivem. Como se decide esquecer e tornar memória? Qual o papel das identidades individuais na construção de uma comunidade? Qual a sua força motriz?

A carcaça é aquela forma que fica de uma coisa que já foi viva. Tem uma relação direta com o passado, com uma forma sobre a qual se podem tirar ilações. Quando vemos a carcaça de um dinossauro, conseguimos imaginar qual seria a sua pele. Essa informação pode estar lá ou pode ser ficcionada. Nesta peça, eu queria trabalhar a partir do footwork, do clubbing e das danças de rua contemporâneas, e cruzá-lo com o trabalho vertical do corpo e aquilo que dizem ser a minha herança: o folclore europeu. Com este encontro, procuro provocar o pensamento sobre a construção de uma identidade coletiva. ‘C A R C A Ç A’ é a busca dessa forma das coisas, entre o passado e o presente””, explica o coreógrafo.

Marco da Silva Ferreira é intérprete profissional de dança desde 2008. Trabalhou com coreógrafos como André Mesquita, Hofesh Shechter, Sylvia Rijmer, Tiago Guedes, Victor Hugo Pontes, Paulo Ribeiro e David Marques, entre outros. Como coreógrafo, destaca HU(R)MANO (2013), BROTHER (2016), Bisonte (2019) e a cocriação com Jorge Jácome de SIRI (2021); førm Inførms (2022) com a companhia sul-africana Via Katlehong. C A R C A Ç A integra a rede de festivais Big Pulse Dance Alliance. 

POSTS RELACIONADOS:
Enviar um comentário

Comentários