Strange Smoke Over My Skin > performence multimédia com Igor C. Silva + Jan Wierzba & Trash Panda Collective | CCB Lisboa 21 e 22/1

DO TEXTO: Strange Smoke Over My Skin é uma performance multimédia que explora as dinâmicas de poder e o silêncio de corpos em espaços sociopolíticos.
Strange Smoke Over My Skin é uma performance multimédia que explora as dinâmicas de poder e o silêncio de corpos em espaços sociopolíticos. Corpo, luz e som, esculpem um espaço multissensorial, estabelecendo uma atmosfera densa e imersiva, onde os corpos se emancipam entre o real e o virtual.



CCB . 21 e 22 janeiro . sexta às 21h e sábado às 19h . Pequeno Auditório

Composição e direção artística Igor C. Silva
Assistência ao movimento Bruno Alexandre
Maestro Jan Wierzba
Interpretação Trash Panda Collective
Flauta Tatiana Nunes Rosa
Saxofone Marc Alberto
Guitarra Elétrica Mané Fernandes
Baixo Elétrico André Lourenço
Violoncelo Pau Sola Masafrets
Percussão João Miguel Braga Simões
Coprodução Centro Cultural de Belém, O Espaço do Tempo

Strange Smoke Over My Skin é uma performance multimédia que explora as dinâmicas de poder e o silêncio de corpos em espaços sociopolíticos. Corpo, luz e som, esculpem um espaço multissensorial, estabelecendo uma atmosfera densa e imersiva, onde os corpos se emancipam entre o real e o virtual.

Partindo de representações sociais e musicais, o maestro é retratado como uma figura de poder, cuja autoridade é reconhecida e comumente aceite. No entanto, o maestro é, em contexto tradicional, o único interveniente em palco que tem a liberdade de traduzir a música através do movimento corporificado e, ao mesmo tempo, é também o único elemento cujo movimento não tem qualquer representação sonora imediata. Nesta performance, pretende-se desconstruir estas dinâmicas de poder, expondo os performers a diversos meios para traduzir em som e imagem as diferente expressões artísticas que cada individualidade em palco possui, criando assim um novo espaço político – onde novas dinâmicas de poder emergem, ou são totalmente desconstruídas, potenciando a individualidade e a diferença. O maestro torna-se apenas mais um intérprete, através deste processo de desconstrução; os performers libertam-se da figura de poder central, despolarizando as relações de coexistência. Um novo território singular e criativo emerge, assim que a figura do maestro se desfragmenta numa realidade tanto de controlo quanto de figura controlada. O equilíbrio social, assim como o conhecemos, é desintegrado e a urgência em encontrar novas configurações arrasta-nos para um espaço vazio inexistente, no qual se vasculha precipitadamente. A invisibilidade é inevitável.

POSTS RELACIONADOS:
Enviar um comentário

Comentários