CCB dança | TANZANWEISUNGEN (it won't be like this forever) de Moritz Ostruschnjak | 5 e 6/8

DO TEXTO: TANZANWEISUNGEN (it won't be like this forever) CCB 5 e 6 de agosto
TANZANWEISUNGEN, em português, «Instruções de dança», é o seu último trabalho, já estreado durante a pandemia. Pleno de referências autorreflexivas e irónicas, o intérprete leva-nos por um cânone extremamente diverso e exigente de movimento, entre o sapateado, o foot work do box, a street dance, o ballet clássico, num pulsar alucinante de elementos divergentes que se exageram, ironizam e contradizem, como que obedecendo a uma instrução obrigatória que nos leva a um abismo.


DANÇA NA DESTEMPORADA DO CCB

Moritz Ostruschnjak

TANZANWEISUNGEN (it won't be like this forever)


5 e 6 agosto • quinta e sexta • 20h00 • Palco do Grande Auditório


Coreografia: Moritz Ostruschnjak

Apoio coreográfico: Daniela Bendini

Dança: Daniel Conant

Apoio dramatúrgico: Carmen Kovac


«Numa plataforma cercada por tubos de gás fluorescente, uma pessoa esguia, usando um boné de beisebol, T-shirt amarelo mostarda e um par de calções vermelho brilhante, uma caricatura de si mesmo, levanta-se numa pose de vitória triunfante. (...) e começa o Schuhplattel, as batidas mudam, batidas rítmicas cada vez mais complexas no peito, no estômago e coxas, o bailarino pisa com os ténis, pula e gira. (...) Conant passa 15 minutos em movimentos corporais acrobáticos, dribles como Muhammad Ali, mostra uma variedade de passos e poses complicados do ballet. Conant apresenta o ballet como um treino físico, que os bailarinos têm praticado ironicamente em casa desde a crise, até ao dia em que tudo o que conseguem fazer se torne numa forma de arte visível.»

Eva-Elisabeth Fischer

Süddeutsche Zeitung, 8 de junho de 2020


Trailer: aqui.


«It won’t be like this forever» (Não será assim para sempre) – é o que diz a placa que o coreógrafo Moritz Ostruschnjak nos mostra, atravessando o palco, enquanto o fantástico bailarino Daniel Conant executa a sua obra.


TANZANWEISUNGEN, em português, «Instruções de dança», é o seu último trabalho, já estreado durante a pandemia. Pleno de referências autorreflexivas e irónicas, o intérprete leva-nos por um cânone extremamente diverso e exigente de movimento, entre o sapateado, o foot work do box, a street dance, o ballet clássico, num pulsar alucinante de elementos divergentes que se exageram, ironizam e contradizem, como que obedecendo a uma instrução obrigatória que nos leva a um abismo.


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