DO TEXTO:
Natureza Fantasma. Uma instalação multidisciplinar que parte das imagens dos velhos álbuns de família...
Natureza Fantasma
De Marco Martins
Com Fernanda Fragateiro, Gonçalo M. Tavares e Companhia Maior
CCB • 24 junho a 16 julho • 10h às 19h • Armazém Sul
(de terça a domingo)
Todos os anos, desde que a Companhia Maior foi criada em 2010, é endereçado um convite a um artista ou coletivo para criar um espetáculo. Em 2020, o artista convidado foi Marco Martins.
Perante a impossibilidade trazida pela pandemia de trabalhar com o elenco da companhia numa peça para palco, Marco Martins, em colaboração com Fernanda Fragateiro e Gonçalo M. Tavares, criou Natureza Fantasma. Uma instalação multidisciplinar que parte das imagens dos velhos álbuns de família dos seus intérpretes e de longas entrevistas incidindo sobre a forma como as imagens domésticas fixam e condicionam a nossa memória, num constante paradoxo entre um testemunho vivo e um tempo estacionário, vida mantida e morte adiada. Imagens que convocam a morte, o passado ultrapassado, um tempo concluído e imóvel, mas também captação de vida, tempo suspenso, o passado presente e a surpresa.
Do confronto com essas imagens e a partir da presença das pessoas que compõem a Companhia Maior, agora forçosamente dissolvida no virtual, Natureza Fantasma agarra essa virtualidade como potência, dando corpo ao que está latente na dimensão ficcional de todas as biografias.
Natureza Fantasma
De Marco Martins
Com Fernanda Fragateiro, Gonçalo M. Tavares e Companhia Maior
CCB • 24 junho a 16 julho • 10h às 19h • Armazém Sul
(de terça a domingo)
Todos os anos, desde que a Companhia Maior foi criada em 2010, é endereçado um convite a um artista ou coletivo para criar um espetáculo. Em 2020, o artista convidado foi Marco Martins.
Perante a impossibilidade trazida pela pandemia de trabalhar com o elenco da companhia numa peça para palco, Marco Martins, em colaboração com Fernanda Fragateiro e Gonçalo M. Tavares, criou Natureza Fantasma. Uma instalação multidisciplinar que parte das imagens dos velhos álbuns de família dos seus intérpretes e de longas entrevistas incidindo sobre a forma como as imagens domésticas fixam e condicionam a nossa memória, num constante paradoxo entre um testemunho vivo e um tempo estacionário, vida mantida e morte adiada. Imagens que convocam a morte, o passado ultrapassado, um tempo concluído e imóvel, mas também captação de vida, tempo suspenso, o passado presente e a surpresa.
Do confronto com essas imagens e a partir da presença das pessoas que compõem a Companhia Maior, agora forçosamente dissolvida no virtual, Natureza Fantasma agarra essa virtualidade como potência, dando corpo ao que está latente na dimensão ficcional de todas as biografias.
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