Sétima edição do Rádio Faneca com Diabo na Cruz, Conan Osíris e Bruno Pernadas

DO TEXTO: Diabo na Cruz, Conan Osíris, Flak, Moonshiners, Bruno Pernadas (no palco do Jardim Henriqueta Maia), João Berhan, Lince, Pedro de Tróia, Les Saint Armand (nos becos) e Joana Espadinha (no Aquário dos Bacalhaus), na 7.ª edição do Festival Rádio Fonseca.

No Centro Histórico de Ílhavo, entre as dezenas de becos que se amontoam, há um que se chama “Sete Carris”. Podia ser o mote para a edição do Rádio Faneca deste ano, a sétima, de 7 a 9 de junho, sobretudo porque falamos de um festival que percorre caminhos tão estreitos com uma força cada vez maior.

Diabo na Cruz, Conan Osíris, Flak, Moonshiners, Bruno Pernadas (no palco do Jardim Henriqueta Maia), João Berhan, Lince, Pedro de Tróia, Les Saint Armand (nos becos) e Joana Espadinha (no Aquário dos Bacalhaus), asseguram a componente musical do festival, numa aposta sempre pertinente em nomes irreverentes, emergentes e festivos, na mesma linha do festival.

Mas este é sobretudo um festival de projetos especiais. Tal como o nome adianta, no centro de tudo está uma rádio real, em emissão durante os três dias do festival, que este ano volta a ser também um palco e a receber não só programas com convidados especiais, como concertos.

A Orquestra da Bida Airada, outro dos projetos indispensáveis do Festival Rádio Faneca, deixa arrumados os seus cinco anos em disco e assume uma nova cara, o projeto Bida Airada, que se reproduzirá em diversas manifestações, orientadas pela ondamarela, ao longo do ano, para além do festival, e sempre, ainda, em comunidade. É também em comunidade que se mantém o projeto Casa Aberta, orientado este ano pela artista Marina Palácio, que convida os anfitriões a pensar as suas histórias e a relacioná-las com a fauna e a flora da região.

Nas ruas do Centro Histórico de Ílhavo, a Burilar já lançou várias perguntas nas paredes, sobre mentiras e segredos, que questiona quem passa sobre coisas tão simples como o que se ouve, ou profundas como o que se sente, na antecipação do percurso Andar à Nora, que acontece no festival. As Histórias nos Becos, trabalhadas por Cláudia Gaiolas, regressam para contar estórias de Portuguesas Inesquecíveis.

Além destes projetos, nota ainda para os jogos tradicionais do Hélder, que rumam do Jardim Henriqueta Maia aos becos.

Um festival que regressa para mais uma edição de encontros e amizade, em que o convite é sempre para a criação e para a festa.

A entrada é livre.

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