DO TEXTO:
"Soneto Inglês" é o segundo single do disco de estreia de Miguel Xavier.
"Soneto Inglês" é o segundo single do disco de estreia de Miguel Xavier.
Escrito por Alexandre O’Neill, com música de Filipe Teixeira, é um retrato da solidão onde o silêncio nos leva ao mais fundo de nós.
Inspirado no fado menor, é uma viagem para o futuro onde o fado se deixa transportar para um universo musical ainda por descobrir.
Miguel Xavier - Soneto Inglês
Vídeo - "Soneto inglês"
Realização e Filmagem - Krystallenia Batziou
Som - Mário Pereira
Voz - Miguel Xavier
Guitarra Portuguesa - Miguel Amaral
Viola de Fado - André Teixeira
Contrabaixo - Filipe Teixeira
LETRA: SONETO INGLÊS
Música: Filipe Teixeira
Letra: Alexandre O`Neill
Como o silêncio do punhal num peito,
O silêncio do sangue a converter
Em fio breve o coração desfeito
Que nas pedras acaba de morrer,
Vive em mim o teu nome, tão perfeito
Que mais ninguém o pode conhecer!
É a morte que vivo e não aceito;
É a vida que espero não perder.
Viver a vida e não viver a morte;
Procurar noutros olhos a medida,
Vencer o tempo, dominar uma sorte,
Atraiçoar a morte com a vida!
Depois morrer de coração aberto
E no sangue o teu nome já liberto…
Miguel Xavier
O Fado. Tão quotidianamente urbano. Simples. Popular. Mas misteriosamente encantatório. Assim o trazemos. Fiel ao seu nascimento. Mesmo quando alguma erudição teima em se intrometer na escrita. Das palavras ou das notas.
Ele que vai nascendo, aqui e ali, sem se saber porquê. Na voz daqueles que, como uma característica genética, libertam as palavras mágicas do feitiço que se instala quando a luz fica mais ténue e o canto se entranha na pele de cada um que o ouve.
Miguel Xavier não nasceu em Lisboa. Nunca ninguém o ensinou a cantar. Simplesmente canta como se, para alem do Fado, mais nenhuma música existisse. Como se todas as músicas fossem só esta. É. Será sempre, cante o que cantar. Foi sempre. Fadista. Desde a primeira vez que cantou. Talvez desde que nasceu.
No repertório do seu primeiro disco de estreia existe o movimento e os sons da urbe. Existe o sonho. A noite. O amanhecer. O sofrimento. A cura.
Existe o Fado. Que não se explica. E nos leva ao mundo dos sentidos. Respira-se como quem vive. Ouve-se como quem sente.
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