Superstições curiosas ao redor do mundo

Descubra as superstições mais curiosas do mundo — de Roma a Tóquio — e entenda o que cada cultura acredita sobre sorte, amor e destino.
Cartaz ilustrativo sobre superstições e tradições culturais ao redor do mundo

De gatos caolhos a pênis de madeira, tradições inusitadas que desafiam a razão 


Nem tudo o que é estranho deixa de ser sagrado 

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Você acredita em superstições? Muita gente acredita, outras nem tanto. Mas, em todo o planeta, há crenças curiosas que revelam o lado mais simbólico e misterioso da humanidade.

Nos Estados Unidos, por exemplo, ao verem um gato caolho, algumas pessoas cospem no dedo polegar, o esfregam na palma da mão e fazem um pedido — dizem que funciona.

Na Islândia, uma mulher grávida jamais deve beber de um copo trincado, pois acreditam que isso pode resultar em um bebê com lábio leporino.

Em Roma, cruzar com um grupo de freiras é sinal de extrema má sorte — um contraste curioso em se tratando da “Cidade Eterna”.

Já na Rússia, durante a virada do ano, é tradição escrever um desejo num papel, queimá-lo, colocar as cinzas numa taça de champanhe e beber tudo — uma forma poética de “engolir” os próprios sonhos.

Na Bolívia, bonecos de argila recheados com dinheiro ou pequenos objetos simbolizam prosperidade. O ritual pede que um cigarro seja aceso na boca do boneco e “fumado” até o fim.

Em Malta, igrejas com duas torres exibem relógios com horários diferentes — o truque é enganar o Diabo, para que ele nunca saiba a hora exata da missa.

Na Tailândia, lojas e templos são enfeitados com pênis de madeira, símbolos de fertilidade e riqueza. Alguns chegam a medir dois metros e são tratados com o maior respeito.

No Japão, moças que desejam conquistar um amor escrevem o nome do rapaz no braço esquerdo, cobrem com um esparadrapo e esperam três dias. Uma semana depois, dizem, o encantamento faz efeito.

As superstições variam, mas o impulso é o mesmo: tentar decifrar o invisível e encontrar sentido no acaso. No fundo, é o toque mágico que ainda resta em tempos tão racionais.


*Samantha di Khali, Psicóloga, radialista e empresária, é gaúcha, mas reside em São Paulo. Mais de 18 anos de experiência em grandes rádios e TV brasileiras. Leia mais sobre a autora...
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