Lifting Facial: Técnicas Atuais para Resultados Naturais

Luz de leitura
Guia sobre as principais técnicas de lifting facial. Entenda as diferenças entre Deep Plane, Endoscópico e Minilifting para resultados naturais e dura

Comparativo das técnicas de lifting facial Deep Plane, Endoscópico e Minilifting para rejuvenescimento facial natural.


Conheça as diferenças entre Deep Plane, Minilifting e a técnica Endoscópica


Reposicionamento muscular para um rejuvenescimento harmonioso e duradouro

São Paulo – outubro2025 - O envelhecimento é individual e multifatorial, sendo uma das causas a genética. “Alguns pacientes apresentam grau de flacidez já aparente entre 40 e 50 anos, que não respondem a tratamentos cosmiátricos como bioestimulador de colágeno ou tecnologias como ultrassom microfocado. Quando a aparência mostra uma idade maior que a biológica, a paciente refere ar de tristeza, cansaço que não condiz com a disposição. Neste momento, a cirurgia de lifting traz os tecidos à sua posição anterior, devolvendo a anatomia e rejuvenescendo a face”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance*, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Mas, afinal, o que mudou no lifting atual? “O principal ponto é que, anteriormente, o lifting facial atuava apenas na camada de pele do rosto, esticando o tecido flácido, mas promovendo resultados artificiais, plastificados e estigmatizados. Agora, trabalhamos com novas técnicas que reposicionam até os músculos da face, com resultados melhores e mais duradouros”, diz o Dr. Paolo Rubez*, cirurgião plástico, membro da SBCP, da BAPS (Brazilian Association of Plastic Surgeons) e da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS). “Com técnicas avançadas e menos invasivas combinadas a decisões bem orientadas, conseguimos promover resultados muito naturais e fica praticamente imperceptível a realização da cirurgia. É o que a maior parte das pacientes procura. E o segredo está na precisão cirúrgica, no profundo conhecimento médico e no respeito à identidade de cada paciente”, destaca o cirurgião plástico Dr. Wellerson Mattioli*, diretor da Clínica Moderna Sculpt e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Segundo o Dr. Paolo, uma técnica que evoluiu foi a de Retalho de SMAS (Sistema Músculo Aponeurótico Superficial), tratada como uma das mais eficazez no tratamento das alterações da face. “No passado, o lifting era realizado apenas através de uma tração na pele, sem nenhum tratamento mais profundo. Outra possibilidade é a técnica de Plicatura, que ainda é bastante usada e trata estruturas profundas, mas de forma menos invasiva e apenas através de pontos. Mas a técnica de Retalho de SMAS é mais moderna e promove o reposicionamento das estruturas profundas de forma mais eficaz”, explica o Dr. Paolo.  No mesmo sentido, surgiu o lifting de plano profundo, chamado de Deep Plane Facelift, que reposiciona o conjunto de musculatura, gordura e pele da região da face a partir de uma dissecção profunda da musculatura facial. “O lifting facial de pele exclusivo traciona apenas a pele, sem mexer com a gordura e a musculatura flácidas e mal posicionadas. Dessa forma, quando há traços de flacidez muscular, a pele seria esticada e o resultado tende a ser um pouco mais artificial, se não houver tratamento do músculo”, destaca a médica. “Já no Deep Plane, teremos um resultado mais harmônico, maior eficiência e durabilidade especialmente para o bigode chinês, bochechas de bulldog e olheiras, justamente porque há o tratamento de camadas mais profundas como o SMAS (Sistema Musculo Aponeurótico Superficial)”, explica a Dra. Beatriz Lassance.

Apesar de altamente eficazes, em alguns casos, o médico poderá indicar um minilifting. “O minilifting não deixa de ser um lifting facial, porém se usa este termo para quando o paciente não tem muitos sinais de envelhecimento e precisa de um procedimento menor. No entanto, as cicatrizes são as mesmas, e a cirurgia em si também é muito semelhante, podendo apenas ser mais rápida do que um lifting completo. Em geral, o mini lifting é utilizado em pacientes mais jovens ou que já passaram por um lifting prévio”, diz o Dr. Paolo. “A flacidez pode ser muito pequena, somente com a pele comprometida, e podemos fazer o que chamamos de plicatura dos tecidos mais profundos, que é um ajuste da flacidez, menos descolamento de tecidos, cicatrizes menores. Isso é chamado de minilifting”, diz a Dra. Beatriz.

Segundo o Dr. Paolo Rubez, essas cirurgias são feitas através de incisões ao redor da orelha e abaixo do queixo de forma que as cicatrizes ficam muito pouco visíveis após alguns meses. “Ela dura em torno de 5 a 6 horas e é realizada em ambiente hospitalar para segurança do paciente. A anestesia é geral e o paciente deve permanecer no hospital por 1 dia”, detalha o cirurgião plástico. E foi para aperfeiçoar esse quesito que surgiu a técnica do lifting endoscópico, cuja incisão é feita na região temporal, dentro da área do cabelo e, por meio dela, o cirurgião faz um deslocamento por videocirurgia dos ligamentos em plano profundo. “Trata-se de uma técnica que utiliza menos incisões e, portanto, cicatrizes. Esta é sua grande vantagem. Ele é muito bem indicado por exemplo para pacientes mais jovens, em torno dos 40 anos, que ainda não apresentam muito excesso de pele. No entanto se um paciente já tem uma flacidez de pele maior o lifting endoscópico não terá grandes vantagens com relação às cicatrizes, pois este excesso de pele precisa ser retirado”, diz o Dr. Paolo. “Faço o lifting endoscópico de supercílios com excelentes resultados; com cicatrizes pequenas no couro cabeludo conseguimos dissecar toda a região frontal e elevar os supercílios”, comenta a Dra. Beatriz. O paciente pode retornar as suas atividades rotineiras em cerca de uma semana. “Durante esse período, é recomendado evitar esforço físico, não fumar, manter a cabeça elevada na hora de deitar-se e aplicar protetor solar diariamente”, aconselha o especialista Dr. Wellerson, que explica que inchaço e hematomas são esperados, mas desaparecem em algumas semanas, quando é possível enxergar os resultados finais.

O manejo do envelhecimento não termina no lifting. “O tratamento da pele é contínuo. Aparelhos como luz pulsada, lasers, skincare continuam para manter a saúde e qualidade da pele. Já os aparelhos como ultrassom microfocado devem ser utilizados com parcimônia e indicação precisa no pós-operatório. Recomendo o início após 3 meses, e ponteiras mais profundas somente após 6 meses, se necessário”, diz a Dra. Beatriz. “Os preenchimentos, principalmente com gordura, podem ser feitos assim que se notar alguma perda de volume no rosto”, destaca o Dr. Paolo.

Para melhorar a qualidade da pele, o dermatologista Dr. Abdo Salomão Jr.*, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, indica o Hybrid CO2 na configuração de laser frio. O médico explica que, durante o procedimento, o paciente quase não sente dor. “A técnica age em camadas mais superficiais, o que melhora a qualidade de pele, uniformiza o tom, estimula colágeno e trata rugas. Também podemos usar estratégias como o drug delivery, em que aproveitamos as portas de entrada criadas pelo laser para aplicação de fármacos que conseguem penetrar em camadas mais profundas, melhorando a terapêutica”, diz o médico. Outra tecnologia que pode ser usada é o Atria II que, além do ultrassom microfocado, pode associar à ponteira a radiofrequência ou o campo eletromagnético. “A radiofrequência bipolar vai trabalhar concentrando uma energia mais superficial na pele, na epiderme, na derme papilar. E o campo eletromagnético atua na camada muscular, mais profunda, fazendo com que aquela contração muscular aumente o tônus muscular e a produção colágeno. Isso ajuda muito no tônus da pele porque existe a chamada flacidez muscular”, destaca o Dr. Alexandre Filippo, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. “Técnicas para tratar as manchas da pele também podem ser usadas, com lasers de picossegundos como Vektra Pico e Quadri Pico. O melhor a fazer é consultar um médico para indicação precisa”, finaliza o Dr. Abdo Salomão Jr.

*DRA. BEATRIZ LASSANCE: Cirurgiã plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e residência em cirurgia plástica na Faculdade de Medicina do ABC. Trabalhou no Onze Lieve Vrouwe Gusthuis – Amsterdam -NL e é Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery). Além disso, é membro do American College of LifeStyle Medicine e do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. Instagram: @drabeatrizlassance
*DR. PAOLO RUBEZ: Cirurgião plástico formado pela UNIFESP, é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Associação Brasileira de Cirurgia Plástica (BAPS), da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS) e da Sociedade de Cirurgia de Enxaqueca dos EUA. Dr. Paolo Rubez é Mestre em Cirurgia Plástica pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP e tem certificação em Cirurgia Robótica pelo IDor. O médico tem 14 Observerships em Cirurgias Plásticas Faciais, nos EUA, sendo 8 com o Dr. Bahman Guyuron em Cleveland. É idealizador do Migraine Surgery Academy, que ensina e estimula cirurgiões plásticos de todo mundo a realizarem as cirurgias de enxaqueca a fim de beneficiar mais pacientes com o tratamento. Instagram: @drpaolorubez
*DR. WELLERSON MATTIOLI: cirurgião plástico, diretor da Clínica Moderna Sculpt, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e membro da Brazilian Association Plastic Surgeons (BAPS). O médico fez residência em cirurgia geral e cirurgia plástica pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), tem título de Especialista em Cirurgia Plástica pela AMB (Associação Médica Brasileira), MEC (Ministério da Educação) e SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica). Com pós-graduação em Cosmiatria pela Faculdade de Medicina do ABC (São Paulo) e especialização em Cirurgia da Mama no Hospital A.C. Camargo (São Paulo), o cirurgião plástico tem aprimoramento em Cirurgia Plástica Estética da Face no Hospital Albert Einstein (São Paulo) e cursos de especialização em cirurgia da face nos Estados Unidos com os principais cirurgiões faciais do mundo, como como Dr. Mike Nayak (Saint Louis - EUA), Dr. Ben Talei (Los Angeles - EUA), Dr. Dominic Bray (Londres - Inglaterra), Dr. Stephen Pearlman (Nova Iorque - EUA). Publicou artigos científicos nas mais renomadas revistas nacionais e internacionais. CRM/PB 9064 | CRM/SP 130721 | RQE: 4331 | Instagram: @dr.mattioli
*DR. ABDO SALOMÃO JR: Doutor em Dermatologia pela USP (Universidade de São Paulo). É sócio Efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Membro da American Academy of Dermatology (AAD), Sociedade Brasileira de laser em Medicina e Cirurgia e do Colégio Ibero Latino Americano de Dermatologia. Dr. Abdo Salomão Jr. ministra aulas nos principais congressos nacionais da especialidade. Além disso, já deu aulas na Austrália, Itália e Coréia do Sul. É uma referência em conhecimento de lasers e tecnologias para fins dermatológicos e estéticos. Diretor da Clínica Dermatológica Abdo Salomão Junior. Instagram: @drabdosalomao
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