Dia Mundial do AVC alerta para aumento entre jovens

No Dia Mundial do AVC, especialistas alertam para aumento de casos entre jovens e reforçam a importância da prevenção e do reconhecimento precoce.
 Cartaz alusivo ao Dia Mundial do AVC alerta para prevenção e sinais de alerta da doença

Casos crescem 15% em pessoas com menos de 40 anos; prevenção e diagnóstico precoce são essenciais para reduzir mortes e sequelas 


Cada minuto conta — no AVC, tempo é cérebro 


No Brasil, uma pessoa morre de AVC a cada 6,5 minutos. A doença, segunda maior causa de morte no país, preocupa especialistas também pela crescente incidência entre jovens. Segundo o neurologista vascular Dr. Fábio Silveira dos Santos Filho, do Grupo São Lucas, dois fatores explicam o aumento: o envelhecimento da população e a melhoria nos diagnósticos.

Existem dois tipos principais de AVC: o isquêmico, responsável por 85% dos casos, causado pelo bloqueio de uma artéria cerebral; e o hemorrágico, mais grave, provocado pela ruptura de vasos sanguíneos, geralmente associada à hipertensão e ao uso excessivo de álcool.

Estudos apontam um crescimento de 15% nos casos em pessoas com menos de 40 anos, impulsionado por fatores de risco modificáveis — como hipertensão, obesidade, tabagismo, estresse e sedentarismo —, além de distúrbios metabólicos e efeitos pós-COVID-19.

Para o médico, a prevenção é o caminho mais eficaz: controlar a pressão arterial, evitar tabaco e álcool, manter alimentação equilibrada e praticar atividade física regularmente. “O reconhecimento precoce e o transporte imediato a um hospital com protocolo de AVC são determinantes para reduzir sequelas e salvar vidas”, alerta o especialista.

Os sintomas podem ser lembrados pelo acrônimo SAMU:
S – Sorriso (desvio facial), A – Abraço (fraqueza num dos lados do corpo), M – Mensagem (fala arrastada) e U – Urgência (ligue 192).

Nota do Editor – Portal Splish Splash:
O Dia Mundial do AVC serve de lembrete urgente: a prevenção salva vidas. Informação, hábitos saudáveis e atenção aos sinais precoces são as maiores armas contra essa doença silenciosa
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