Gigantes do futebol que vivem dias de segunda divisão

Levantamento mostra 18 clubes históricos ao redor do mundo que disputarão divisões inferiores em 2025.
Globo em forma de bola de futebol com bandeiras de países e cores vibrantes, representando grandes seleções e clubes rebaixados para a segunda divisão no cenário mundial.

18 clubes tradicionais rebaixados que disputam divisões inferiores em 2025


Segundo maior campeão francês, Saint-Etienne estreia na segunda divisão do país neste sábado (9)

Diversos clubes grandes e tradicionais do futebol mundial já passaram por divisões inferiores de seus respectivos campeonatos nacionais e alguns ainda estão por lá. Na atual temporada, grandes campeões de seus países vão jogar a segunda divisão, caso do Saint-Etienne, segundo maior campeão francês, que estreia neste sábado (9) contra o Laval, fora de casa, após ter sido rebaixado na temporada passada. O Leicester, campeão inglês em 2015/16, também irá atuar na segundona depois de cair na última edição da Premier League. No território brasileiro, os rivais Athletico-PR e Coritiba também disputam a Série B em 2025. Em levantamento exclusivo, a Plataforma CasinoAtari compilou 18 times grandes ao redor do planeta que disputarão divisões inferiores na temporada. Tem clubes que chegam a estar na terceira e quarta divisão; confira:

Saint-Etienne (Ligue 2)

Segundo maior campeão francês (10 títulos), é um dos clubes mais tradicionais do país e possui 106 anos de história. Sua torcida é conhecida pelo fanatismo e o Lyon é seu grande rival. A última vez que Os Verdes venceram a Ligue 1 foi na temporada 1980/81. Seus ans dourados de conquistas foram na década de 70 e 60, quando conquistaram oito campeonatos nacionais em um período de 20 anos. 

Bordeaux (National 2 - 4ª divisão)

Seis vezes campeão francês, o Bordeaux enfrenta uma grave crise administrativa. Com uma das torcidas mais tradicionais do país, o clube tenta se reestruturar e sair do fundo do poço, mirando a volta à elite em médio prazo.

Santa Cruz (Série D)

Clube tradicional do Recife, o Santa Cruz é conhecido por sua torcida apaixonada, que lota o Arruda mesmo em momentos difíceis. Já venceu o Campeonato Pernambucano mais de 30 vezes e chegou a disputar a Sul-Americana. Atualmente na Série D, luta por retorno às divisões superiores e pela reconstrução de sua grandeza.

Portuguesa (Série D)

A Lusa é um dos clubes mais tradicionais de São Paulo, com vice-campeonatos nacionais e inúmeros jogadores de alto nível revelados. Embora hoje esteja na Série D, ainda é respeitada por sua história e busca retomar o caminho rumo à Série A, apoiada pela torcida que jamais desiste do clube. 

Guarani (Série C)

Campeão Brasileiro em 1978, o Bugre é o único clube do interior paulista a conquistar o título. É outro a revelar vários jogadores que foram para a Seleção Brasileira. Na Série C atualmente, o clube luta para recuperar protagonismo no futebol nacional.

Ponte Preta (Série C)

Rival histórico do Guarani em Campinas, a Macaca tem mais de 120 anos de história e é famosa por sua tradição e torcida aguerrida. Apesar de nunca ter vencido um título nacional, já chegou a uma final da Copa Sul-Americana. Disputa a Série C em 2025, tentando voltar rapidamente à Série B.

Náutico (Série C)

O Timbu tem tradição no Nordeste, com vários títulos estaduais e passagens destacadas pela Série A. Sua torcida e o estádio dos Aflitos possuem alta tradição. Está na Série C e visa o retorno ao cenário nacional mais relevante.

Athletico-PR (Série B)

Campeão da Copa do Brasil (2019), Sul-Americana (2018 e 2021) e Brasileiro (2001), o Furacão é um dos clubes com mais conquistas na região Sul do país. Com forte estrutura e torcida em crescimento, caiu para a Série B em 2024, mas o objetivo é retornar à elite já em 2026, apesar de estar apenas na 11° posição após 20 rodadas.

Coritiba (Série B)

Campeão Brasileiro em 1985, o Coxa é o principal rival do Furacão e tem grande numerosas participações na Série A. Com uma torcida leal e histórico estadual de títulos, busca se reerguer após mais um rebaixamento à Série B.

Leicester City (Championship - 2ª divisão)

Protagonizou um dos maiores feitos do futebol moderno ao conquistar a Premier League em 2015/16. Com torcida crescente e sólida gestão, tenta retornar à elite inglesa e disputar novamente competições europeias.

Blackburn Rovers (Championship - 2ª divisão)

Campeão da Premier League em 1994/95, o clube tem tradição centenária e forte base de torcedores. Apesar de altos e baixos, busca estabilidade e um possível retorno à Premier League.

Schalke 04 (Bundesliga 2)

Com sete títulos alemães, o Schalke é um gigante adormecido com torcida massiva no Vale do Ruhr. Após recentes rebaixamentos, busca se estabilizar na segunda divisão e retornar à Bundesliga.

Hannover 96 (Bundesliga 2)

Tricampeão alemão, vive hoje uma fase de reconstrução. Sua torcida continua presente e o clube sonha com o retorno aos tempos de glória e voltar a figurar entre os mais relevantes do país.

Hertha Berlim (Bundesliga 2)

Clube da capital alemã, o Hertha tem três títulos nacionais e uma das maiores torcidas do país. Com estrutura e estádio de time grande, está na segunda divisão, mas aspira por um novo ciclo de crescimento.

Nürnberg (Bundesliga 2)

Com nove títulos alemães, o Nürnberg é um dos clubes mais vitoriosos da história do futebol alemão. Mesmo longe do auge, sua torcida é presente, e o clube luta por retorno à Bundesliga.

Deportivo La Coruña (2ª divisão)

Campeão de La Liga (1999–2000) e três vezes da Copa do Rei, o La Coruña tem uma rica história. Após anos nas divisões inferiores, voltou à segunda divisão em 2024 e busca estabilidade e, quem sabe, sonhar com o retorno à elite.

Sampdoria (Série B)

Time italiano tradicional, a Sampdoria foi campeã da Série A na temporada 1990/91 e quatro vezes campeã da Copa da Itália no decorrer de seus 78 anos. A Samp disputará a segundona em 2025.

Willem II (2ª divisão)

Três vezes campeão holandês, o Willem II é um clube tradicional de Tilburg. Sua torcida é fiel, e apesar de estar fora da Eredivisie, possui ambições de voltar a brigar por espaços no cenário europeu.
 
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