A taxa básica de juros afeta todos os financiamentos e concessões de crédito
Reportagem, Kristine Otaviano
O Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 10,5% ao ano pela segunda vez consecutiva. A decisão foi unânime entre os membros do colegiado, incluindo o presidente Roberto Campos Neto.
O Banco Central destacou que a decisão considera um cenário global incerto e um processo de desinflação lento. A política fiscal brasileira também influenciou a manutenção da taxa.
Segundo a pesquisa Focus, as expectativas de inflação para 2024 e 2025 são de 4,1% e 4,0%, respectivamente. As projeções do Copom para o primeiro trimestre de 2026 situam-se em 3,4% no cenário de referência e 3,2% em um cenário alternativo, com a Selic mantida constante.
O Copom ressaltou que a percepção dos agentes econômicos sobre o cenário fiscal impacta os preços dos ativos e as expectativas de inflação. Uma política fiscal crível é essencial para reduzir os prêmios de risco dos ativos financeiros.
A taxa básica de juros afeta todos os financiamentos e concessões de crédito, incluindo o crediário de eletrodomésticos e o financiamento de carros e imóveis. Assim, a manutenção da Selic em 10,5% impacta diretamente o consumidor.
A decisão do Copom já era esperada pelo mercado, devido ao risco fiscal, à inflação e à manutenção dos juros nos Estados Unidos, que levam o Banco Central a adotar uma postura cautelosa.
O Banco Central reafirma sua estratégia de convergência da inflação para a meta, destacando a necessidade de serenidade e moderação na política monetária.
A taxa básica de juros afeta todos os financiamentos e concessões de crédito
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