Brasil adota postura de cautela em relação a resultado de Eleições na Venezuela

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DO TEXTO: O resultado gerou protestos nas ruas de Caracas, capital da Venezuela. Centenas de pessoas saíram às ruas em bairros populares de Caracas e houve pane
 
Imagem de protesto eleitoral com bandeiras da Venezuela.


A oposição denuncia que houve fraude no processo eleitoral


Reportagem, Kátia Maia

Nicolas Maduro foi proclamado presidente reeleito da Venezuela nesta segunda-feira (29). O  Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, órgão máximo eleitoral do país divulgou o resultado que contabiliza 51% dos votos para o atual presidente. A proclamação veio menos de 24 horas depois do fechamento das urnas.
 
O resultado gerou protestos nas ruas de Caracas, capital da Venezuela. Centenas de pessoas saíram às ruas em bairros populares de Caracas e houve panelaços.  Os manifestantes, em sua maioria jovens, queimaram, aos gritos, cartazes de campanha com o rosto de Maduro.

A oposição denuncia que houve fraude no processo eleitoral e cobra a divulgação das atas eleitorais, documentos que registram os votos em cada local de votação. Países como Estados Unidos, Colômbia e, o Brasil questionaram a eleição.

Preocupados com a credibilidade das eleições, Os Estados Unidos pediram ao governo da Venezuela que divulgue “imediatamente” dados específicos sobre as eleições, o governo brasileiro adotou uma postura de cautela em relação às eleições venezuelanas e o Itamaraty orientou a embaixadora do Brasil no país, Gilvânia Maria de Oliveira, a não comparecer à proclamação da vitória de Nicolás Maduro. Celso Amorim, assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidência do Brasil disse nesta segunda, que existe um incômodo pela falta de transparência no processo eleitoral do país vizinho.

Em contrapartida, o presidente reeleito recebeu os cumprimentos de governos como Rússia, China, Irã, Catar, Cuba, Honduras, Bolívia e Nicarágua.

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