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O valor da premiação é de 100 mil euros - um dos maiores valores do mundo entre os prêmios literários. A premiação é concedida por meio de subsídio da
Premiação é a mais importante da literatura em língua portuguesa
Começa nesta quarta-feira, 26 de junho, às 10h30 (horário de Brasília), a reunião que decidirá o vencedor do Prêmio Camões 2024 – o principal prêmio literário da língua portuguesa. O júri é composto por seis membros: o escritor e professor Deonisio da Silva (Brasil), o professor e pesquisador Ranieri Ribas (Brasil), o filósofo e crítico de arte poética Dionisio Bahule (Moçambique), o professor Francisco Noa (Moçambique), a professora Clara Crabbé Rocha (Portugal) e a professora Isabel Cristina Mateus (Portugal).
A reunião será realizada em formato virtual, com a presença de parte do júri que representa o Brasil na sede da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) – entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) – no Centro do Rio de Janeiro. O vencedor será anunciado quando houver consenso entre os jurados.
O valor da premiação é de 100 mil euros - um dos maiores valores do mundo entre os prêmios literários. A premiação é concedida por meio de subsídio da FBN e do Governo de Portugal.
Sobre o Prêmio Camões
O Prêmio Camões foi instituído pelos Governos do Brasil e de Portugal em 1988, com o objetivo de estreitar os laços culturais entre as nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e enriquecer o património literário e cultural da língua portuguesa. Com o nome do maior escritor da história da língua portuguesa - o poeta português Luís Vaz de Camões - o prêmio é atribuído aos autores, pelo conjunto da obra, que contribuíram para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa.
O Ministério da Cultura português organiza a premiação pela parte portuguesa, cabendo à Fundação Biblioteca Nacional a organização pela parte brasileira. Em todas as edições do prêmio, o júri é composto por dois portugueses, dois brasileiros e dois representantes das demais nações da CPLP - Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste e São Tomé e Príncipe. O mandato para os jurados é de dois anos.
O diploma entregue aos laureados contém o nome de todos os países lusófonos e é assinado pelos chefes de estado do Brasil e de Portugal. Entre os 34 vencedores encontram-se autores de cinco países lusófonos (Brasil, Portugal, Moçambique, Angola e Cabo Verde). O premiado em 2023 foi o ensaísta, crítico literário, cronista e tradutor português João Barrento.
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