DO TEXTO:
Ao contrário de outras, a vitamina D é um hormônio produzido pelo próprio corpo naturalmente. Entretanto, para que essa produção ocorra, é preciso ter
Além de regular a saúde dos ossos, a vitamina D pode regular a serotonina no cérebro
As vitaminas são substâncias muito importantes para a manutenção da saúde. Elas têm a função de regular o metabolismo, auxiliar o fortalecimento do sistema imune e garantir o bom funcionamento de diversos órgãos do corpo.
Uma das mais importantes é a vitamina D, fundamental para o fortalecimento dos ossos e dos músculos, por exemplo. Infelizmente, grande parte das pessoas tem a deficiência dessa vitamina, seja em grandes ou baixas porcentagens. Estudos recentes, inclusive, vinculam a falta dessa vitamina com o risco aumentado de depressão, principalmente na população idosa.
Por isso, além de compreender essa relação, também é importante saber como fazer a manutenção da vitamina D. Dessa forma, é possível manter os níveis dessa vitamina adequados no organismo e, consequentemente, diminuir os riscos de sua deficiência.
O que é a vitamina D?
Ao contrário de outras, a vitamina D é um hormônio produzido pelo próprio corpo naturalmente. Entretanto, para que essa produção ocorra, é preciso ter um estímulo externo.
Segundo os especialistas em endocrinologia, a produção de vitamina D ocorre quando a pele é exposta à luz solar. O hormônio é produzido a partir das partículas de colesterol presentes no corpo, que são convertidas ao serem expostas à luz. Após isso, ele é metabolizado pelo fígado e pâncreas para a forma ativa, que pode, então, ser consumido pelo corpo.
A principal função da vitamina D é a de metabolizar o cálcio e o fósforo, presentes na alimentação. Ela faz com que o organismo absorva esses minerais através do intestino, auxiliando na manutenção da estrutura óssea — evitando a osteoporose — e na manutenção muscular, fazendo com que os músculos percam menos massa ao longo do tempo.
A falta de vitamina D pode acarretar uma série de problemas. Entre os principais estão a fraqueza, dor muscular, baixa densidade óssea, baixa imunidade — que aumenta a probabilidade de doenças como gripes e resfriados — e dores ósseas.
Qual a relação entre a vitamina D e a depressão?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5,7% da população mundial de idosos — pessoas acima de 60 anos — sofre de depressão. As pesquisas feitas na área da endocrinologia geriátrica apontam que pode existir uma correlação entre a falta de vitamina D e a depressão nessa população.
As pesquisas levam em conta muitas variáveis, como o fato de idosos possuírem naturalmente um colesterol mais elevado, absorverem menos nutrientes durante a alimentação e reduzirem o volume de alimentos ingeridos. Além disso, também são considerados fatores como a diminuição da prática de exercício físico e menos tempo ao ar livre.
Um estudo feito pelo EpiFloripa Idoso, desde 2009, aponta que idosos com níveis de produção de vitamina D abaixo de 20 ng/l apresentaram 2,27% mais chances de desenvolver depressão. Isso comparado com os idosos que produziam a quantidade normal da vitamina, 30 ng/l.
Os estudos correlacionam que a vitamina D é também responsável, em parte, pela regulação da serotonina — o hormônio da felicidade — no cérebro. Sendo assim, pacientes com baixa vitamina D possuem maior tendência a terem uma regulação pouco eficiente da serotonina.
Como evitar a carência de vitamina D?
Felizmente, existem meios de evitar a falta de vitamina D. A principal delas é exposição ao sol por, pelo menos, 30 minutos diários. Entretanto, é importante evitar os horários nos quais a incidência é mais forte — entre 11h da manhã e 14h ou quando a temperatura ambiente supera os 30 °C. Segundo especialistas, cerca de 90% da vitamina D é sintetizada através da incidência solar no corpo.
Além disso, é muito importante regular a alimentação com alimentos como peixes, cogumelos, ovos e laticínios. No caso, eles também são ricos em cálcio e fósforo. Também é importante reduzir o colesterol LDL, evitando a ingestão de alimentos com muita gordura saturada, praticando exercícios físicos e, em alguns casos, tomar medicamentos.
A suplementação de vitamina D também pode ser necessária em algumas situações. No caso, é importante consultar um médico antes para saber se realmente há necessidade de suplementar. Além disso, é o profissional da saúde que irá estabelecer a dosagem correta para cada pessoa, levando em consideração aspectos como idade, fatores de riscos, nível de deficiência da vitamina e outras condições médicas existentes.
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