Rosa Weber entregará Constituição Federal em língua indígena à Biblioteca Nacional nesta sexta (25/08)

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DO TEXTO: Trinta e cinco anos após a promulgação da Constituição de 1988, ela finalmente ganhou tradução em língua indígena. A primeira apresentação da...
Tribo indigena do Brasil


Última visita de um chefe do Judiciário à instituição foi há cem anos


A Ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), estará nesta sexta-feira, às 15h, na Biblioteca Nacional (BN), no Centro do Rio, para a entrega da versão da Constituição Federal em nheengatu – língua geral amazônica originária do tupi. O projeto, idealizado pela Ministra, foi realizado pelo STF e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a curadoria do presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN - órgão vinculado ao Ministério da Cultura) Marco Lucchesi.

O roteiro inclui a visita à exposição inédita “Vozes Plurais da República: 35 anos da Constituição”, em exibição no saguão nobre da Biblioteca Nacional. Rosa Weber também assinará o protocolo de colaboração entre a BN e o CNJ, e fará discurso no Auditório Machado de Assis.

Esta será a primeira visita de um chefe do Poder Judiciário à BN em um século. A última foi em 1923, quando Hermínio Francisco do Espírito Santo esteve na sede da instituição durante o velório de Rui Barbosa – pensador que teve laços estreitos com a BN, e um dos responsáveis pela elaboração da Constituição de 1891 e pela criação do Supremo Tribunal Federal.

Constituição em nheengatu

Trinta e cinco anos após a promulgação da Constituição de 1988, ela finalmente ganhou tradução em língua indígena. A primeira apresentação da versão em nheengatu ocorreu em 19/07, em São Gabriel da Cachoeira (AM) - município com maior número de indígenas do Brasil - com as presenças de Rosa Weber e Marco Lucchesi. Nesta sexta, além da entrega de exemplares, a Ministra também doará para o acervo da BN as fotos tiradas durante o evento no Amazonas.

Parceria com o CNJ

Rosa Weber também assinará um acordo de cooperação firmado entre a BN e o CNJ, que inclui o intercâmbio de informações, documentos e apoio técnico-institucional; a prestação de assistência técnica para o desenvolvimento das atividades de preservação e/ou exposição de acervo; ciclo de palestras.

Sobre a Fundação Biblioteca Nacional (FBN)
A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) é um órgão público federal vinculado ao Ministério da Cultura (MinC) e inclui a Biblioteca Nacional (BN), a Biblioteca Euclides da Cunha (BEC) e a Casa de Leitura.
A BIBLIOTECA NACIONAL é a mais antiga instituição cultural brasileira e a maior biblioteca da América Latina. Inaugurada em 1810 por D. João VI, ocupa desde 1910 o prédio localizado na Av. Rio Branco, número 219, na Cinelândia – Centro do Rio de Janeiro. Sua missão é coletar, registrar, salvaguardar e dar acesso à produção intelectual brasileira, assegurando o intercâmbio com instituições nacionais e internacionais e a preservação da memória bibliográfica e documental do país. É considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo. 
A BIBLIOTECA EUCLIDES DA CUNHA é uma biblioteca pública que oferece serviços de livre acesso ao acervo bibliográfico e aos registros de expressão cultural e intelectual, localizada temporariamente na Av. Presidente Vargas n. 3131, sala 704 do Edifício Teleporto, na Cidade Nova. A biblioteca Igualmente tem como atribuição, ainda, desenvolver atividades de caráter informativo, cultural e educacional, integrando-se aos objetivos da FBN. Dentre as ações de difusão do acervo estão o projeto “A Traça Faminta”, o programa “Vozes Brasilis” e a divulgação de boletins de novas aquisições.
A CASA DA LEITURA tem como atribuição desenvolver atividades de caráter informativo, cultural e educacional, em sua sede na Rua Pereira da Silva, 86, Laranjeiras. A instituição cumpre seu objetivo de formar leitores e democratizar o acesso ao texto literário por meio de cursos, oficinas, debates, seminários, palestras e fóruns de discussão. Sua programação é voltada prioritariamente a professores de sala de aula, bibliotecários e demais mediadores de leitura, com a finalidade de instrumentalizá-los em suas práticas. 

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