De uma forma autodidata e dispersa no tempo a pintura sempre o acompanhou, como um lugar de renovação e paz.
Herculano José Neto Silva nasceu em Malange, Angola, no ano de 1966, e as suas raízes foram marcadas por turbulências na infância – quis a guerra que a família fugisse por Pereira de Eça, recolhendo-se na Namíbia nas tendas da Cruz Vermelha e, pouco mais de um ano depois, rumasse a Portugal.
Já vivendo em Portugal, em 1979, representou o país num concurso de esculturas na areia em Acapulco, México. E o resto da adolescência foi dividido entre duas das suas grandes paixões: o gosto pelas artes e os chutos na bola… até que, um dia, o pai lhe disse, em tom grave: “Filho, a pintura não alimenta a família.” Foi assim, com o coração nas mãos, que lá foi concorrer às engenharias.
Atualmente trabalha na área do Oil & Gas e alimenta a família…
Mas, porque o alimento não sacia a fome de se perder entre as manchas riscadas, como que dando vida a um qualquer teste Rorschach, de uma forma autodidata e dispersa no tempo a pintura sempre o acompanhou, como um lugar de renovação e paz.
Expôs em 2005 no Centro Cultural de Alfena Portugal, e em 2006 em Lousada, no Auditório da Câmara Municipal. Está também representado em algumas coleções particulares.
A partir de 2006 começa o regresso a Angola, onde profissionalmente vai desenvolvendo a carreira… e pinta as “Saídas do Coração” que agora expõe.
De uma forma autodidata e dispersa no tempo a pintura sempre o acompanhou, como um lugar de renovação e paz.
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