Coração também pode ser afetado pela sífilis

DO TEXTO: Habitualmente, a sífilis cardiovascular se desenvolve entre 10 e 30 anos após a infecção, e acomete principalmente a Aorta, ocasionando uma inflamação

Coração.

 

Diagnóstico pode ser suspeitado a partir de um Raio X de tórax...


O número expressivo e crescente de casos de sífilis no Brasil aponta para a consolidação de uma epidemia da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2018, foram notificados 158.051 casos de sífilis adquirida (transmitida de uma pessoa para a outra durante a relação sexual), que representa um aumento de quase 30% quando comparado a 2017.

Neste cenário preocupante, é preciso atentar-se também às possíveis consequências que o problema acarreta ao organismo. Entre elas está a sífilis cardiovascular. Segundo o cardiologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Lucas Velloso Dutra, essa complicação é rara, mas quando acontece, pode afetar o coração, artérias coronária e Aorta.

“Habitualmente, a sífilis cardiovascular se desenvolve entre 10 e 30 anos após a infecção, e acomete principalmente a Aorta, ocasionando uma inflamação, classificada como aortite. Essa inflamação pode levar a uma dilatação e aneurisma do vaso, e consequentemente uma insuficiência da valva aórtica ou oclusão da artéria coronária”, explica.

O especialista esclarece que dificilmente o paciente desenvolve sintomas, a não ser em casos em que há comprometimento da parede da artéria (dissecção), que pode levar à dor intensa na região toracoabdominal e dorsal. Apesar de toda complexidade, o diagnóstico pode ser suspeitado a partir de um Raio X de tórax e confirmado por outros exames de imagem, como o ecocardiograma e tomografia computadorizada.

O tratamento do aneurisma de Aorta pode ser cirúrgico ou endovascular, dependendo da localização e de outros fatores analisados pela equipe médica. Velloso acrescenta, entretanto, que a complicação possuí diversos riscos de sequelas nos sistemas neurológicos e cardiovasculares. 

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HOSPITAL EDMUNDO VASCONCELOS

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.000 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o primeiro lugar no Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar na categoria Saúde - Hospitais, conquistado por três anos consecutivos, 2017, 2018 e 2019. Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo. Tel. (11) 5080-4000 - Website  -Facebook   - Twitter  - YouTube - Linkedin -  Instagram


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