Brasil é o 10º país que mais desperdiça alimentos no mundo

DO TEXTO: Esse desperdício ocorre em diversas etapas da cadeia alimentar, desde a produção até o consumo. Na produção, os alimentos são perdidos devido a questõ
Desperdícios de alimentos.



30% dos alimentos produzidos no país vão para o lixo, o equivalente a cerca de 46 milhões de toneladas por ano e em reais

O Brasil é um dos principais produtores de alimentos do mundo, mas infelizmente também é um dos países com o maior índice de desperdício de alimentos. De acordo com dados do IBGE, cerca de 30% dos alimentos produzidos no país acabam sendo jogados fora, o equivalente a cerca de 46 milhões de toneladas de alimentos por ano. Isso representa uma perda significativa tanto em termos econômicos, já que o desperdício de alimentos no Brasil é estimado em R$ 61,3 bilhões por ano, quanto ambientais e sociais, colocando, assim, o Brasil na 10ª posição no ranking de países que mais desperdiçam comida, segundo dados da ONU.

Esse desperdício ocorre em diversas etapas da cadeia alimentar, desde a produção até o consumo. Na produção, os alimentos são perdidos devido a questões como mau planejamento, falta de infraestrutura adequada e problemas climáticos. Na distribuição e comercialização, alimentos são descartados devido a padrões exigentes de aparência e estética, além de problemas logísticos. Já no consumo, os alimentos são desperdiçados devido a compras excessivas, falta de planejamento de refeições e descuido com a conservação dos alimentos. Por ano, o desperdício no país chega a 27 milhões de toneladas de alimentos, sendo que 60% deles vêm do consumo no dia a dia das famílias.

“É importante destacar que o desperdício de alimentos tem impactos significativos na sociedade e no meio ambiente. Além de representar uma perda econômica, o desperdício de alimentos contribui para a degradação do meio ambiente e para a fome e a pobreza em diversas regiões do país”, salienta Luciano Kleiman, CEO da b4waste, foodtech brasileira que conecta varejistas com alimentos e outros produtos próximos à validade ao consumidor final interessado em comprar produtos pela metade do preço.

“Nossa ideia é transformar “lixo” em receita adicional, sem risco ou qualquer tipo de investimento para os varejistas”, explica Luciano. O aplicativo da b4waste oferece alimentos e outros produtos de qualidade, próximos à validade pela metade do preço. Disponível em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a b4 já evitou o desperdício de 600 toneladas de alimentos, além de ser uma ótima opção para quem deseja economizar nas compras do mês. Com mais de 100 estabelecimentos em seu catálogo, entre mercados, lojas, restaurantes, padarias e cafés, o usuário consegue visualizar todas as opções disponíveis no app e fazer seu pedido com descontos. Além da opção de retirar o pedido no local de compra, o consumidor também tem a opção de receber os itens em casa. 

“Para enfrentar esse problema, é necessário uma ação conjunta de diferentes setores, incluindo governo, empresas e sociedade. Medidas como a implementação de políticas públicas, a promoção de boas práticas na produção e distribuição de alimentos, e a conscientização da sociedade sobre o problema do desperdício de alimentos são fundamentais para reduzir o problema no Brasil”, finaliza Luciano.

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Sobre a B4Waste
Fundada em 2020 por Luciano Kleiman e Daniel Neuman, a b4waste tem o propósito de impactar as pessoas e o planeta, contribuindo para a redução do desperdício. Com o objetivo de reduzir a perda de mais de nove milhões de toneladas de alimentos no Brasil - o que representa mais de R$ 50 bilhões perdidos anualmente -, a foodtech une em sua plataforma qualquer empresa que tenha perdas por validade com quem queira produtos para consumo rápido com pelo menos 50% de desconto. Dessa forma, além de reduzir pela metade o desperdício dos varejistas, a b4waste ajuda os consumidores a economizarem e a se tornarem protagonistas também na redução de impactos ambientais. Desde seu lançamento, a plataforma já salvou mais de 600 toneladas de alimentos do desperdício, prevenindo a emissão de mais de 18 toneladas de Metano no meio ambiente.  

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