DO TEXTO:
O empoderamento feminino se une à representatividade homoafetiva ao longo do enredo
Para escapar das imposições do pai autoritário, ela se disfarça de soldado da Guarda Nacional
Historiadora Sheila Guedes se inspira em heroínas como Maria Quitéria para escrever trama sobre empoderamento e homoafetividade em 1844
A predominância do patriarcado é uma das marcas deixadas pelo Brasil Império. O tema é levantado pela historiadora e pedagoga paraibana Sheila Guedes no lançamento Por amor e honra - Amores do Império. Como um espelho dahistória nacional, o enredo é ambientado em 1844 e retrata os detalhes desta época monárquica, com referências reais da representatividade feminina e LGBTQIA+.
Inspirada em Nísia Floresta, considerada a primeira mulher feminista do Brasil, a autora dá voz a Cecília, uma jovem que rejeita o casamento e sonha em se tornar professora. Assim como a heroína nacional, a personagem acredita que uma educação mais igualitária tem o poder de libertar as mulheres.
“Quero ser livre e dedicar minha vida a lutar pela
liberdade de outras mulheres através da educação,
para que elas jamais sejam obrigadas a se submeter
aos desmandos dos seus pais ou maridos.”
(Por amor e honra, pág. 24)
Para escapar das imposições do pai autoritário, ela se disfarça de soldado da Guarda Nacional e encontra, no tenente da tropa, um aliado. Esta é uma referência à baiana Maria Quitéria, primeira mulher a integrar o exército brasileiro, que usou do mesmo subterfúgio para lutar pela independência do país. Em 1822, juntou-se às tropas para guerrear contra os portugueses.
O empoderamento feminino se une à representatividade homoafetiva ao longo do enredo. Um casal sáfico se torna determinante no desenrolar da trama, e engrandece o romance ao representar as muitas mulheres independentes que existiram e a história fez questão de esconder.
Formada pela Universidade Federal da Paraíba, Sheila Guedes é especialista em história do Brasil e tem como objeto de estudos o papel da mulher na sociedade. Tem 14 livros publicados, entre romances históricos, contemporâneos e dramas. Por amor e honra foi fruto de extensas pesquisas bibliográficas, com referências reais, costumes e legislação da época imperial.
Sobre a autora: Sheila Guedes é historiadora e pedagoga paraibana, formada pela Universidade Federal da Paraíba. Casada e mãe de três filhos, é apaixonada pelas palavras desde criança. Iniciou a carreira de escritora em 2015; já publicou 14 livros e quatro contos. Atua como gestora escolar e se divide entre as duas grandes paixões: a escrita e a educação. É autora da série de livros “Mulheres do Brasil”, coleção de romances históricos ambientados no Brasil Colonial, período pouco explorado nas ficções nacionais e com referências históricas reais. Inusitada, a série alcançou sucesso de vendas na Amazon.
Para escapar das imposições do pai autoritário, ela se disfarça de soldado da Guarda Nacional
Historiadora Sheila Guedes se inspira em heroínas como Maria Quitéria para escrever trama sobre empoderamento e homoafetividade em 1844
A predominância do patriarcado é uma das marcas deixadas pelo Brasil Império. O tema é levantado pela historiadora e pedagoga paraibana Sheila Guedes no lançamento Por amor e honra - Amores do Império. Como um espelho da história nacional, o enredo é ambientado em 1844 e retrata os detalhes desta época monárquica, com referências reais da representatividade feminina e LGBTQIA+.
Inspirada em Nísia Floresta, considerada a primeira mulher feminista do Brasil, a autora dá voz a Cecília, uma jovem que rejeita o casamento e sonha em se tornar professora. Assim como a heroína nacional, a personagem acredita que uma educação mais igualitária tem o poder de libertar as mulheres.
Para escapar das imposições do pai autoritário, ela se disfarça de soldado da Guarda Nacional e encontra, no tenente da tropa, um aliado. Esta é uma referência à baiana Maria Quitéria, primeira mulher a integrar o exército brasileiro, que usou do mesmo subterfúgio para lutar pela independência do país. Em 1822, juntou-se às tropas para guerrear contra os portugueses.
O empoderamento feminino se une à representatividade homoafetiva ao longo do enredo. Um casal sáfico se torna determinante no desenrolar da trama, e engrandece o romance ao representar as muitas mulheres independentes que existiram e a história fez questão de esconder.
Formada pela Universidade Federal da Paraíba, Sheila Guedes é especialista em história do Brasil e tem como objeto de estudos o papel da mulher na sociedade. Tem 14 livros publicados, entre romances históricos, contemporâneos e dramas. Por amor e honra foi fruto de extensas pesquisas bibliográficas, com referências reais, costumes e legislação da época imperial.
📑 ÍNDICE DE ARTIGOS DOS AUTORES DO PORTAL
📑 ÍNDICE DAS PUBLICAÇÕES POR TEMAS
Comentários
Enviar um comentário