Fotolivro conta as histórias de danças folclóricas no interior do Rio Grande do Sul

DO TEXTO: Lançamento do fotolivro “Grupo de Danças Folclóricas Internacional: 50 anos de tramas e ritmos”
Obra comemora os 50 anos do Grupo de Danças Folclóricas Internacional de Nova Petrópolis

Obra comemora os 50 anos do Grupo de Danças Folclóricas Internacional de Nova Petrópolis, lembrando momentos muito especiais

Fazer bodas de ouro, uma tradição e celebração ao amor, é para poucos. 50 anos de união, de vida partilhada e de apoio um ao outro merecem uma grande comemoração. Manter-se em algo por tanto tempo precisa de todas as felicitações do mundo – disso, não há dúvidas.

O Grupo de Danças Folclóricas Internacional de Nova Petrópolis entende isso com propriedade, afinal está celebrando 50 anos dos mesmos sentimentos citados acima. E, assim como uma grande festa para as décadas de comunhão, o G.D.F. Internacional de Nova Petrópolis, apesar dos contratempos da pandemia, preparou algo grandioso para comemorar seu meio século de existência e exaltação às tradições e ao folclore: o lançamento do fotolivro “Grupo de Danças Folclóricas Internacional: 50 anos de tramas e ritmos”, e ainda a apresentação dos novos trajes em evento festivo, que aconteceu no dia 13 de fevereiro, na Sociedade Cultural e Recreativa Tiro ao Alvo.

As novidades foram apresentadas para os integrantes do G.D.F. e convidados especiais, com a solenidade sendo registrada em vídeo – a medida foi tomada para evitar a aglomeração de pessoas. Já que o evento teve de ser alterado, o grupo irá lançar nas redes sociais, em 24 de fevereiro, o vídeo completo do dia do lançamento dos trajes e do fotolivro.

A obra, de 150 páginas e com mais de 250 fotografias e histórias das cinco décadas de funcionamento do GDF Internacional, é resultado da pesquisa feita pela equipe da Serrasul Eventos, Comunicação e Turismo e planejamento gráfico da Walk Publicidade. Os trajes foram feitos pelas designers de moda Carin Lamberty e Fernanda Yanke. As ações foram financiadas pelo Pró-Cultura -RS, com patrocínio da Pão D’Gula Alimentos. A coordenação do projeto foi de Cali Gestão Cultural e Comunicação. Os livros impressos serão distribuídos para bibliotecas e centros culturais e também terá acesso gratuito online, nos perfis do G.D.F. Internacional de Nova Petrópolis.

Frente à pesquisa, redação e edição estão Luciane Schommer e Álvaro Benevenuto Jr., da Serrasul, que buscaram documentos e imagens nos acervos do Jornal A Ponte, de Normélio Deppe, do Arquivo Histórico Municipal Lino Grings e acervo fotográfico do Festival Internacional de Folclore e nas entrevistas com alguns participantes de cada década.

Segundo Benevenuto Jr., “escrever sobre os cinquenta anos do Grupo Internacional de Nova Petrópolis é tratar sobre uma parte consistente da história da cultura folclórica deste município, que tem pouco mais de 60 anos de emancipação. A pesquisa documental e iconográfica, feita no Arquivo Histórico Lino Grings, no acervo do Festival Internacional de Folclore e arquivo Normélio Deppe, revela a íntima relação do Grupo Internacional com a preservação do legado cultural germânico, com o respeito e homenagem aos demais países que constituíram alguns retalhos de nosso misticismo folclórico e com o desenvolvimento do turismo na cidade. A pesquisa apresentada no fotolivro tem o propósito de contar essa delicada história e alcançar o mais remoto canto da memória de quem viveu – e vive – essa rica e emocionante experiência de ostentar um traje que conta a história de nossos ancestrais”.

“Grupo de Danças Folclóricas Internacional: 50 anos de Tramas e Ritmos” tem financiamento do Pró-Cultura – Governo do Estado do Rio Grande do Sul. É uma realização do Grupo de Danças Folclóricas Internacional de Nova Petrópolis, com patrocínio de Pão d’Gula Alimentos e produção cultural de Cali Gestão Cultural.

Manutenção da tradição: a importância de grupos folclóricos na sociedade

O momento que vivemos se confunde com a história dos antepassados. Promover a conservação de tradições e folclores não é saudosismo – é uma forma de celebrar as raízes presentes em quem somos, onde e como vivemos.

O Grupo de Danças Folclóricas Internacional de Nova Petrópolis, em seus 50 anos, desenvolveu e segue propagando na comunidade este senso de participação e celebração aos povos e às culturas que formaram nossa identidade.

As etnias que compuseram a construção de costumes e legados são comemoradas e vividas no dia a dia de ensaios, em cada encontro, nas apresentações, nos trajes. A história, portanto, é sentida por todos os envolvidos e pelo público, e também é respeitada e perpetuada como forma de preservar a memória coletiva.

Uma das partes que mais chama a atenção, além das danças e canções, são os trajes, confeccionados a rigor de sua respectiva nacionalidade. Entre os países referenciados, estão Alemanha, Áustria, Croácia, Espanha, Estônia, Índia, Inglaterra, Portugal, Sérvia e Suíça.

A figurinista responsável pela pesquisa e confecção dos trajes é Carin Lamberty, com a ajuda de Fernanda Yanke, da Trachtenhaus Trajes Típicos Ltda, que planejam os novos figurinos que serão apresentados no lançamento do fotolivro.

SERVIÇO:
O que: lançamento do fotolivro “Grupo de Danças Folclóricas Internacional: 50 anos de Tramas e Ritmos”
Quando: 24 de fevereiro
Onde: redes sociais do G.D.F.
Valor: o fotolivro tem distribuição gratuita.
Foto de: Marcelo Farinha e Vinícius Martins

Sobre o G.D.F. Internacional de Nova Petrópolis
Desde julho de 1970, o G.D.F. Internacional de Nova Petrópolis une adultos, jovens e crianças a partir de dois anos para dançar e celebrar o folclore. Com canções, trajes típicos de diversas culturas e muita alegria, o Grupo de Danças Folclóricas emociona, fez e faz parte da vida de muitos, enaltecendo as raízes e a tradição de vários povos e etnias. 
O G.D.F. foi criado pela professora Annemarie Frank, alemã que migrou para o Brasil junto de seu esposo, o técnico Herbert Frank, que estava na equipe que implantou a Cooperativa Agropecuária Petrópolis - COAPEL/PIA.
O primeiro passo rumo à origem do G.D.F. Internacional foi dado pela senhora Frank, que há 50 anos reuniu um grupo de jovens do centro da cidade para praticar danças do folclore alemão.
De lá para cá muitas foram as histórias e vivências. Atualmente, frente ao Grupo estão os coordenadores Carlos Alexandre Weimer, Edineia Werner, Ketrin Ananda Kich, Thaís Sofia Paetzinger e Vinícius Hillebrand Andriola. 

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