KIND pela companhia PEEPING TOM > CCB Lisboa 2 e 3/2

DO TEXTO: Kind-Peeping Tom - no CCB Lisboa - Coapresentação com o Centro Cultural Vila Flor
Kind-Peeping Tom - no Centro Cultural de Belém, Lisboa - 2 e 3 de fevereiro



«Esta paisagem da imaginação indomada pode ser sobre a infância,
mas Kind não é um espetáculo infantil. Quando sair do espetáculo
vai querer tratar as crianças não apenas com cuidado, mas com cautela.»
**** (4 estrelas) 
The Guardian 23/01/2020

Kind
Peeping Tom
Coapresentação com o Centro Cultural Vila Flor
Conceito e direção Gabriela Carrizo, Franck Chartier
Criação e interpretação Eurudike De Beul, Marie Gyselbrecht, Hun‐Mok Jung,Brandon Lagaert,
Yi-chun Liu, Maria Carolina Vieira

CCB . 2 e 3 fevereiro . quarta e quinta . 21h00 . Grande Auditório
5 fevereiro > Centro Cultural Vila Flor, Guimarães

«A coreografia é inventiva e mistura diferentes universos, do futurista ao primitivo. [...] 
Todos os elementos proporcionam um momento único e surpreendente.»
Toute la Culture 02/03/2020

«[A companhia] Peeping Tom […] surpreende-nos uma vez mais com as suas invenções. A não perder.» 
Théâtre du Blog  02/02/2020

Em Kind, entramos num universo distante e fora do comum, repleto de contos de fadas sombrios e de magia. Encontramo-nos numa floresta sombria ao pé de penhascos ameaçadores, um mundo que antecede o bem e o mal, no qual ainda não foram estabelecidos limites. Com tiques e gestos infantis, uma menina grande demais anda numa bicicleta pequena demais para si e leva-nos para o seu universo nas fronteiras esgarçadas do inconsciente. Um estado onde a terra fala, onde as crianças crescem das árvores e onde acontecimentos estranhos despertam a curiosidade em vez de alarmar as pessoas.

Depois de Vader (Pai) (2014) e Moeder (Mãe) (2016), Kind (Filho/a) é a terceira parte da trilogia familiar da consagrada companhia belga Peeping Tom. Nesta criação, Gabriela Carrizo e Franck Chartier exploram as diferentes fontes da psicose do ponto de vista da criança.

O espetáculo aborda temas como a violência, o paradoxo entre a realidade e a ficção, o outro, o trauma, tudo a partir da questão da identidade. Em grande medida, o meio ambiente em que crescemos pode determinar a pessoa em que nos tornamos. O mesmo vale para Kind. A criança reflete sobre o seu ambiente, mas também lhe resiste – justamente para poder afirmar a sua própria identidade. Nessa dualidade entre reflexo e resistência, Kind questiona os aspetos perversos da formação da identidade.

PeepingTom - Kind

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