A vida real como inspiração para a literatura

DO TEXTO: Stephanie Caroline é leitora voraz: “chego a consumir 6 títulos por mês”, garante ela. Quieta e observadora, a escritora está atenta a tudo que aconte

Com 7 livros publicados, Stephanie Caroline escreve romances com toque de vida real, nos quais a vida serve de inspiração. Para ela, tudo pode se tornar história e cada livro é uma forma de colocar no papel informações que podem, de alguma forma, ajudar a quem lê.


Com 7 livros publicados, Stephanie Caroline escreve romances com toque de vida real, nos quais a vida serve de inspiração. Para ela, tudo pode se tornar história e cada livro é uma forma de colocar no papel informações que podem, de alguma forma, ajudar a quem lê.


Stephanie Caroline é leitora voraz: “chego a consumir 6 títulos por mês”, garante ela. Quieta e observadora, a escritora está atenta a tudo que acontece à sua volta e explica que qualquer informação pode se transformar em uma nova história: “uma conversa que escuto sem querer indo para o trabalho, alguém que me manda uma mensagem ou conta uma história pessoal. Essas informações se misturam e eu as transformo em outras histórias”.

Ela, que começou a escrever aos 8 anos de idade, reflete que a literatura se tornou uma forma de exteriorizar sentimentos e sensações: “eu tinha dificuldade em expressar emoções e a escrita foi a forma que encontrei para fazer isso”. Ainda hoje, ela explica que essa prática é muito terapêutica: “além de ser incrível para mim, recebo muitos feedbacks do quanto as histórias ajudaram outras pessoas, também”.

As personagens “gente como a gente” de Stephanie ajudam as leitoras, na maioria mulheres, a se espelharem nas tramas, confusões e conexões que lembram muito os acontecimentos do dia a dia: “eu coloco nas histórias o que vejo por aí, então, é tudo muito possível de ser realidade, e se conecta, por isso, com a história de quem lê”, enfatiza ela.

Mesmo quando escreve distopia, outra paixão da autora, ela revela que há muito de possíveis realidades ali: “nenhuma personagem, nenhuma história é totalmente desprovida de sentido, acredito que sempre levamos muito do nosso repertório mesmo para as histórias mais fantásticas”, explica Stephanie.

Seu primeiro romance foi escrito aos 15 anos, Doce Vida de Ana, e publicado 10 anos depois, quando recebeu o convite de uma editora. “Antes, ele chegou a ficar em plataformas de autopublicação, como o Clube de Autores, entre 2013 e 2014. Nesse intervalo, eu cheguei a escrever roteiros e publicá-los no Orkut, como WebNovelas”, conta ela.

Depois, com os títulos Nada é por Acaso, 13 Contos de Amor ou Não, Diário da Garota em Crise, Para Sempre, Deixe-me Roubar seu Coração e, agora, com o seu último título, Amor, destino final, ela construiu uma carreira promissora e cativou um público fiel, que participa ativamente de suas leituras coletivas.

Formada em Publicidade e Jornalismo, Stephanie ama ler e adora criar histórias com aquele toque mais vida real, com personagens “gente como a gente”. “Gosto de contar histórias que criem identificação, gerem reflexões, de alguma forma ajudem as pessoas a lidarem com situações do cotidiano, ao mesmo tempo em que possam se distrair e sonhar”, revela.

Conheça mais sobre a autora aqui:

https://instabio.cc/linksimportantesdateffy

https://www.instagram.com/stephaniec.escritora


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