Dasa anuncia estudo que identifica, pelo exame de RT-PCR, a variante P.1 do SARS-CoV-2 detectada em Manaus

DO TEXTO: O achado reforça a importância das medidas de prevenção, amplamente conhecidas pela população...
A Dasa anuncia os primeiros resultados de um estudo com 91 amostras da Grande São Paulo que identificou, por meio do exame molecular de RT-PCR, positividade de 77% para a variante P.1 do SARS-CoV-2, originada no Amazonas.


A Dasa anuncia os primeiros resultados de um estudo com 91 amostras da Grande São Paulo que identificou, por meio do exame molecular de RT-PCR, positividade de 77% para a variante P.1 do SARS-CoV-2, originada no Amazonas.


O estudo usou metodologia desenvolvida pela Dasa e pelo IMT/USP, seguindo um protocolo de identificação de variantes. O achado reforça a importância das medidas de prevenção, amplamente conhecidas pela população: uso de máscaras, higienização das mãos com álcool gel 70% e, sempre que possível manter o isolamento social para frear a disseminação do vírus.


"Ao correlacionar o estudo da nova linhagem que teve origem em Manaus, entre essas primeiras 91 amostras, com o aumento de prevalência de casos de COVID-19 no país todo podemos sugerir que a P1 seja altamente transmissível e que apresentou maior prevalência que a variante do Reino Unido (B.1.1.7), que anunciamos em 31 de dezembro”, explica Gustavo Campana, da Dasa. E, muito embora a variante inglesa também tenha potencial contaminante alto, os países dessa região entraram em lockdown há mais tempo e já vacinaram entre 20 e 50% da população-alvo.


O estudo para identificar amostras da variante P.1 no país segue em andamento. Amanhã a Dasa deve ter o resultado de mais 91 amostras e novos 500 resultados de amostras provenientes dos Estados de Santa Catarina e Brasília devem ser divulgados na próxima semana. “Antecipamos esses primeiros casos pelo impacto epidemiológico, sobretudo com a regressão para a fase vermelha do Plano São Paulo” explica Campana.


Com o avanço da nova variante, Campana reforça a importância da manutenção das medidas de segurança, mesmo para as pessoas que já foram vacinadas. “Existem estudos laboratoriais que mostram eficácia reduzida de várias vacinas contra as variantes sul africana e P1 Amazônica, que são muito parecidas. Agora surge a necessidade de estudar eventuais escapes vacinais na população imunizada”, finaliza.


Sobre a Dasa

A Dasa é líder em medicina diagnóstica no Brasil e na América Latina e 5ª maior do setor no mundo, com foco em análises clínicas, diagnóstico por imagem e medicina genômica. A companhia conta com um time de mais de 20 mil colaboradores e 2 mil médicos renomados no Brasil e no exterior, que atuam em uma rede robusta e capilarizada de cuidados com a saúde em todo o país. Por meio de suas mais de 40 redes de laboratórios distribuídas em cerca de 900 unidades – como Delboni Auriemo e Salomão Zoppi (SP), Sérgio Franco e CDPI, (RJ), Laboratório Exame (DF), entre outros, a Dasa realiza mais de 270 milhões de exames por ano.

Considerado um dos mais importantes players de Saúde, a Dasa atua com o propósito de impactar positivamente a saúde das pessoas e tem como compromisso ser um agente de conexão do setor por meio de uma medicina mais inteligente, preditiva e personalizada. Em 2019, uniu-se à GSC Integradora de Saúde, com mais de 20 anos de existência, referência em Coordenação de Cuidado e Gestão de Saúde, e a Rede Ímpar, segunda maior rede independente de hospitais do Brasil, que reúne hospitais como 9 de Julho (SP), Santa Paula (SP), São Lucas (RJ), CHN (RJ), Hospital e Maternidade Brasília (DF) e Hospital Águas Claras (DF). 


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