Como lidar com a gestação durante a pandemia?

DO TEXTO: A crise do coronavírus e o isolamento social afastou as gestantes dos consultórios médico
A gravidez é um marco na vida de qualquer mulher, uma fase de transformação hormonal e física, onde aspectos emocionais ficam aflorados na saúde feminina. Neste período gestacional, o cuidado é redobrado, onde a futura mamãe precisa manter uma rotina de acompanhamento médico.


A crise do coronavírus e o isolamento social afastou as gestantes dos consultórios médicos


A pandemia do coronavírus não adiou o sonho de mulheres em se tornar mães. É o que diz a dados divulgados pelo Ministério da Saúde, onde foram registrados mais de 1,7 milhões de nascidos-vivos no país, apesar de ser a menor taxa em oito anos. 


A gravidez é um marco na vida de qualquer mulher, uma fase de transformação hormonal e física, onde aspectos emocionais ficam aflorados na saúde feminina. Neste período gestacional, o cuidado é redobrado, onde a futura mamãe precisa manter uma rotina de acompanhamento médico. 


Em pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão em parceria com o Instituto Locomotiva, feita com 2.753 mulheres de 18 a 44 anos, aponta um dado preocupante. 85% das entrevistadas disseram que ficaram com medo de se contaminar, e 1 em cada 3 gestantes parou de frequentar consultório médico para acompanhamento da gestação. 


É um dado preocupante, levando em consideração às orientações que médico obstetra realiza durante todo o pré-natal e a fase puérpera. Ainda, a pesquisa aponta que 41% das gestantes entrevistadas não se sentem esclarecidas sobre o risco da contaminação do coronavírus, e 56% não souberem informar sobre o risco de contágio da doença para o recém-nascido. 


Claro que o medo e o receio tomam conta neste cenário de pandemia, o que torna mais dificultoso o acompanhamento médico. Os especialistas não desaconselham a mulher a não engravidar durante esta pandemia, mas é claro, toda cautela é importante. 


Apesar do Brasil ter uma das maiores taxas de contaminação do coronavírus no mundo, a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) recomenda algumas orientações para que as gestantes possam seguir uma gestação com menos preocupação. A Unicef recomenda que todas as gestantes assintomáticas e sem síndrome gripal, deverão ter preservado o seu atendimento, já que não existem procedimentos especiais para mulheres gestantes sem risco epidemiológico. E as mulheres gestantes com síndrome gripal deverão adiar as consultas em 14 dias, somente em caso de necessidade, as gestantes devem ser atendidas em local afastado dos demais pacientes. 


Segurança ao continuar o Pré-Natal 


Embora o medo do coronavírus seja um fator de distanciamento nas consultas de pré-natal, não dever ser um consenso. Mesmo com o fechamento de consultórios médicos por conta da crise que a pandemia causou, é importante buscar outros recursos. 


O pré-natal é um acompanhamento primordial para a gestação e saúde, tanto da futura mamãe, quanto para o bebê. É neste período que são identificados os problemas patológicos do bebê e, também, condições saudáveis da mulher. Ainda pouco se sabe quais os riscos de uma gestante contaminada pelo covid-19 em relação ao seu bebê, mas o Ministério Saúde recomenda que clínicas e hospitais reforcem seu atendimento às gestantes e consigam priorizar este atendimento, para evitar que as mulheres retornem diversas vezes para consulta. 


As práticas de higienização se estendem obrigatoriamente às futuras mamães, mas também, para o ambiente em que ela se encontra, ainda mais, dentro de um consultório médico. Vale salientar que a recomendação do Ministério da Saúde é enfática com o grupo das gestantes, já que são consideradas grupo de risco para contaminação do coronavírus. Abandonar o pré-natal em um ano de pandemia pode acarretar a ausência da identificação de problemas que comprometem a saúde da mãe e da criança. 


Trombofiliase na gestação 


Durante a gestação, as mulheres produzem maior nível sanguíneo, aumentando o fluxo e o canal das veias. Com o aumento no fluxo de sangue, há um volume maior natural de plaquetas e anticorpos. Ou seja, a mulher passa por uma transformação corporal para poder gestar normalmente seu bebê. 


Neste período da gravidez é muito comum da mulher precisar ter uma indicação medicamentosa para ajudar no fluxo sanguíneo do seu corpo. Porém, a trombofilíase não se estende apenas no período pré-natal, já que mesmo após o parto, o corpo continua a produzir uma quantidade maior de sangue. Segundo dados do Ministério da Saúde, a mulher gestante tem 5 a 6x mais chances de adquirir a trombofilíase do que a mulher não gestante. 


Normalmente, a trombofilíase está relacionada com causas hereditárias ou adquirida, que surge em decorrência da gestação. Além disso, uma outra estatística apresenta a trombofilíase pós-cesárea, e também, pós parto natural. A causa tem relação com o trauma cirúrgico na presença aumentada de material anticoagulante na circulação. 


A trombofilíase é uma doença que se não tratada, se torna grave tanto para a mãe quanto para o bebê. A doença pode causar aborto de primeiro trimestre ou início do segundo trimestre; óbito fetal; pré-eclâmpsia e eclampsia; Restrição de crescimento fetal grave; Descolamento prematuro de placenta. A trombofiliase hereditária corresponde há 60% dos casos registrados entre as gestantes com problemas de coagulação. 


O tratamento para estes casos é realizado com enoxaparinas sódicas ou heparinas, conforme a identificação médica. Estes medicamentos não costumam ser comercializados por farmácias e drogarias comuns. Empresas farmacêutica como a Singular Medicamentos são referências em produtos para trombofilíase.  


Há 9 anos no mercado, a Singular Medicamentos permite que gestantes tenham acesso a estes produtos. “São medicamentos que garantem a gestação saudável das grávidas, e por este conceito, acaba se desenvolvendo uma parceria realmente”, afirma Thais Miraldo, gerente de marketing da Singular Medicamentos. 


As enoxaparinas sódicas são muito conhecidas pelos seus nomes comerciais, como enoxalow, clexane, versa, endocris e cutenox. Seus estudos avançaram no tratamento de diversos tipos de coagulação sanguínea. “Apesar de ter adesão em muitos tratamentos, nós sentimos que as gestantes precisam cada vez mais da utilização deste medicamento, e nem todas tem condições de garantir a compra deste produto. Disponibilizamos de mecanismos que permitem às gestantes o acesso destes medicamentos no seu tratamento, e sãos vários os meios de comercialização, que facilitam a compra das enoxaparinas sempre a necessidade delas se deslocarem”, conclui Thais.  


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