Mona Vilardo lança versão de música portuguesa para celebrar fraternidade entre Brasil e Portugal

DO TEXTO: No dia da Comunidade Luso-Brasileira, cantora niteroiense se junta ao músico Cadu Pacheco em interpretação de "Haja o que Houver", do grupo Madredeus
Cadu Pachecho e Mona Vilardo gravaram canção do grupo Madredeus

No dia da Comunidade Luso-Brasileira, cantora niteroiense se junta ao músico Cadu Pacheco em interpretação de "Haja o que Houver", do grupo Madredeus

O que une Brasil e Portugal vai muito além da língua. A fraternidade entre os países está na relação entre as culturas, na arquitetura de cada lugar, nas paisagens e nas pessoas, principalmente. A data de 22 de abril celebra essa união. Desde 1967 comemora-se o dia da Comunidade Luso-Brasileira, para fortalecer os laços entre as duas nações. E para ajudar a estreitar ainda mais essas ligações, a cantora Mona Vilardo lançou nesta quarta-feira (22), junto com o músico Cadu Pacheco, uma versão de uma canção que faz a ponte entre as cidades de Niterói e Lisboa. “Haja o que houver”, do grupo português Madredeus, já está disponível na página da cantora no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=CuZpx1GZH2c&feature=youtu.be)

“Eu estive em Portugal há 15 anos, quando fui fazer um espetáculo lá e fiquei encantada. Não existe céu igual àquele de Lisboa”, lembra Mona, que conta também que a música do Madredeus faz parte da sua carreira. “É uma música lindíssima, que eu conheci quando cantei em um espetáculo da Cia. Pequod um tempo atrás. Sugeri duas e o Cadu ajudou a escolher essa, e foi uma ótima decisão”.

Cadu Pacheco é de Niterói e mora, atualmente, em Portugal. Ele e Mona já trabalharam juntos e, para esta gravação, fizeram tudo à distância, assim como farão os próximos projetos.

“Ele é um parceiro de longa data, e já temos mais ideias de projetos que lançaremos em breve. Por enquanto distantes, mas sempre juntos”, revela.

Agenda
Mona Vilardo segue fazendo suas lives temáticas durante o período de quarentena em combate ao Covid-19. Sempre às terças e quintas-feiras pelo Instagram (@monavilardo), é possível acompanhar o trabalho da cantora, autora do projeto “Quem canta o vírus espanta”. No próximo dia 23, o tema será “O samba que chora”. Já no dia 24, desta vez no perfil do Teatro Claro Rio (@teatroclarorio), a homenagem será às rainhas do rádio brasileiro. Todas as apresentações ao vivo são às 19h.

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5 Comentários

Comentários

  1. Uma maravilha! Mona Vilardo defendeu muito bem tão belo tema dos Madredeus, na voz de Teresa Salgueiro. Gostei do timbre da voz. Além disso, há a destacar a classe do guitarrista. Parabéns!

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  2. Nobres colegas Alba e Armindo, o dia 22 de abril marca também uma outra ligação luso-brasileira, a chegada da frota comandada por Pedro Álvares Cabral ao território brasileiro, quando se deu o descobrimento do Brasil no ano de 1500. Alguns historiadores trazem versões diferentes sobre este fato, mas que não cabe aqui discutir. Atualmente, o descobrimento do Brasil não é feriado nacional. Essa condição permanece desde 1930, quando o recém- estabelecido governo de Getúlio Vargas assinou o Decreto nº 19.488, em 15 de dezembro.

    Um forte abraço

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    1. Amigo Marley, não sabia que o dia 22 de abril era feriado nacional, deixando de o ser desde 1930. Não sei o motivo de tal decisão, mas imagino que devia ter sido igual ao método de ensino no Brasil que transmite uma história mal contada sobre os primeiros brasileiros, no caso, os portugueses que povoaram o Brasil, sendo que para o caso não se pode falar nas tribos que o habitavam, uma vez que quando se fala no Brasil, fala-se a partir da altura em que foi "inventado" pelos portugueses, pois antes não havia Brasil, ou seja, os portugueses nunca colonizaram o Brasil porque o Brasil não existia. Portanto, os brasileiros atuais deviam ter orgulho da sua história primeira e, ao contrário, passados que foram 198 anos da independência, muitos brasileiros ainda culpam os primeiros brasileiros de problemas que não conseguem ou não querem resolver. Essa das versões que existem sobre o descobrimento do Brasil, é outra forma de minimizar quem realmente o descobriu e "inventou", ou há dúvidas que foram efectivamente os portugueses que construíram o Brasil? Dizem que foi descoberto por um cara qualquer antes dos portugueses? E que valor tem isso se esse alguém foi lá parar por acaso num naufrágio ou de passagem num qualquer barco mas não deixou marcas profundas da sua permanência e nem sequer registando o acontecimento? Grande abraço.

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  3. Nobre colega Armindo, tinha certeza que meu comentário provocaria um questionamento da sua parte. Interessante o seu argumento. Isso fará com muitas pessoas procurem ler mais sobre este assunto.

    Um forte abraço

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    1. eheheheh É muito ano em contacto com o portuleiro. Abraço. 😄

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